Últimos assuntos
» Cadê o comeback da maior?
1.3 — Sonhos EmptyDom maio 21, 2023 6:25 pm por Aegir

» [Dados] Puermina
1.3 — Sonhos EmptyTer Out 13, 2020 1:24 am por Dados

» Ficha de Personagem - DKarlPM
1.3 — Sonhos EmptySáb Abr 25, 2020 11:58 am por DKarlPM

» Apresentação DKarlPM
1.3 — Sonhos EmptySáb Abr 25, 2020 10:11 am por DKarlPM

» [Parceiro] Bulba RPG
1.3 — Sonhos EmptyQui Abr 02, 2020 8:10 am por L Mars

» I — Botanical Gym [Vs. Orion Woodridge Calmont]
1.3 — Sonhos EmptyDom Out 13, 2019 1:29 pm por Orion

» [Dados] — Boochi
1.3 — Sonhos EmptySáb Out 12, 2019 9:28 pm por Dados

» #05 — Aurille News
1.3 — Sonhos EmptySáb Out 12, 2019 9:23 pm por Sammy

» IV - Brisa Suave...
1.3 — Sonhos EmptySáb Out 12, 2019 11:30 am por Orion


1.3 — Sonhos

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo

1.3 — Sonhos Empty 1.3 — Sonhos

Mensagem por Oliver Sex Jul 26, 2019 9:55 am

Sonhos

Depois de uma longa caminhada desde Honey Island até o final da rota vinte e um, eu finalmente estava alcançando a rota vinte. Minha cabeça já formulava milhares de possibilidades de como seria a arquitetura de Argent, seria uma cidade simples, apenas como foco habitacional? Ou seria um grande centro comercial da região oeste, com imensos prédios? Talvez uma cidade industrial, que distribuía mercadorias para as diversas cidades da região.
Enfim, não sabia ao certo o que me esperava além da rota vinte, mas uma coisa era certa: estava ficando cada vez mais perto da cidade de Snowden, o meu almejado primeiro palco. Ainda estava bolando em minha cabeça as possíveis apresentações, mas até então, Snorunt me parecia ser a melhor concorrente, com uma apresentação digna da fita.
Abafei os pensamentos para que não fosse pego de surpresa por um Alfa, Gama, Beta, Ômega, sei lá quantos Pokémon de letra tem nessa região ou até mesmo criminosos. Decidi dar mais atenção a paisagem, assim como toda a travessia desde Honey Island, a tundra era dominante, com a vegetação baixa, composta de musgos, gramíneas, líquens, entre outros, mas o ar ali era diferente da rota anterior ou até mesmo da cidade do mel, parecia tudo mais pacífico, como se fosse um local intocado, fora desse plano. Não sabia ao certo o que me esperava, mas provavelmente estava preparado com os meus cinco Pokémon.

Rota 20, Tarde, Frio, Poucas nuvens



Oliver
Oliver
Masculino
Mensagens : 132

Perfomer

Ir para o topo Ir para baixo

1.3 — Sonhos Empty Re: 1.3 — Sonhos

Mensagem por Sammy Sex Jul 26, 2019 12:41 pm

Desafios
Escolha dois dos quatro desafios




Roman Holiday


Huur hurr durr amihuur uhuu asirihuuur... amiriabitch ihuuuur isrhuuuur... TAKE YOUR MEDICATION PERFORMER... TAKE YOU VOCATION PERFORMER. Dê um fora dessa rota utilizando apenas Dois Posts.


Recompensa:
+1 Nivel
1x Honey

Brisa


Interaja ou lute com um Pokémon Selvagem 1.3 — Sonhos 1028539287.


Recompensa:
+1 Nivel
1.3 — Sonhos Pok%C3%A9monDollar300

Mandíbula da Fada
★★


Uma donzela anda sozinha pela fria tundra, ela balança seu gigantesco rabo de cavalo alegremente ao mesmo tempo em que ignora todo o cenário ao seu redor. Uma criança? Não, a criatura se revela um Pokémon. Uma Mawile sinistra que te cerca com sua imensa boca. Desenvolva uma Captura ou uma luta épica contra a mesma, não é necessário rodar dados.


Recompensa:
+1 Nivel
600 Ienes


Última Noite
★★


A noite brilha com as estrelas, a aurora boreal aparece gloriosa aos céus. Você se senta no chão frio e folhento, suspira e vê com detalhes a noite mística.

Do nada um rapaz jovem aparece na paisagem, ele usava roupas brancas e se mostra transparente. Um espírito já esgotado deste mundo, mas preso a algo de valor. Ajude-o a se livrar destas "correntes", descubra o por que de tanto sofrimento. Faça uma aventura dramática, romântica e um pouco macabra. Boa sorte.


Recompensa:
+1 Nivel
4x Rainbow Shard
1x Ghost Gem

Sammy
Sammy
Masculino
Mensagens : 849

Avaliador

Ir para o topo Ir para baixo

1.3 — Sonhos Empty Re: 1.3 — Sonhos

Mensagem por Oliver Sáb Jul 27, 2019 10:29 pm

Sonhos

Sorteio: Dados

O meu início de tarde pela rota vinte continuava pacífico, o lugar era bastante tranquilo e possuía um ar tão puro e inspirador. Isso me lembrava as minhas tardes em Sinnoh, quando eu e minha vó ficávamos viajando pela região conhecendo os mais diversos lugares.
Estava considerando a possibilidade de fazer uma pausa e iniciar um "almoço" — seria só alguns sanduíches que havia pego antes de sair de Honey Island — mas, como não posso atravessar uma rota em paz, uma voz de longe veio me pertubar.
— Aposto que esse é o pirralho. — ouvi uma voz distante, parecia que falava com outra pessoa, via telefone ou coisa do tipo.
— É esse aí mesmo, agora vai lá e acaba com ele por mim, benzinho. — falou uma segunda voz, essa, no entanto, eu pude reconhecer: era a de Emília, a capanga da Eclipse que enfrentei em Honey Island, pelo visto estava querendo vingança mas não era capaz de resolver os próprios problemas.
— Ôh muleque! Você que está vindo lá de Honey Island? — perguntou ele, retoricamente. Virei-me e analisei o homem dos pés a cabeça: parecia um ex-militar, era exageradamente musculoso, a cabeça quadrada era ainda mais realçada com o corte também quadrado e o cabelo arrepiado para cima, usava grossas botinas pretas, uma calça folgada camuflada, uma regata justa preta acompanhada de uma jaqueta jeans escuro para se defender do frio, no pulso esquerdo um relógio que aparentemente devia ser ouro puro, mas o destaque estava mesmo no seu cinto preto, a fivela era um círculo de prata com um eclipse desenhado em alguma pedra preciosa preta, provavelmente ônix. Por fim, após a análise completa, apenas assenti com a cabeça para a sua pergunta.
— Então foi você que feriu o meu chuchu? — perguntou ele. Confuso, apenas levantei uma sobrancelha sem entender nada, ele retirou debaixo da regata um pingente com a foto da própria Emília, dei uma risadinha e pelo visto ele concluiu que havia sido eu mesmo, pois franziu a testa e guardou o pingente, parecia que estava prestes a me socar. Puxou do bolso uma Pokéball e a lançou para frente, a esfera se abriu e materializou um Pokémon que devia ter por volta de um metro e meio, era verde, possuía um par de asas e um par de lâminas afiadas e grandes ao invés das mãos — Deixa eu me apresentar, né, para não esquecer o nome do cara que lhe deu uma surra e te fez sair correndo com o rabo entre as pernas. Sou Leonidas, braço-direito da Emília. — disse ele apontando o polegar para o próprio peito. Contive uma risada, no fundo eu sabia que os dois não passavam de peões da Eclipse que gostavam de pagar de cabeças importantes da organização.
Assim que apontei a Pokédex para o Pokémon, ela me informou que se tratava de um Scyther, um combinado entre Inseto e Voador, era típico da região de Kanto e tinha uma certa raridade, além de ser bem rápido e seus golpes serem fatais. Engoli a seco, guardei a Pokédex e pensei por alguns segundos antes de fazer a minha escolha. Só havia uma possível e não hesitei, procurei a Pokéball no bolso direito da minha calça e expandi-a em minha mão, lancei-a para o alto e ela subiu rodopiando, abriu-se no meio e um raio azulado foi emitido e desceu espiralando até parar no meio do ar, materializando ali mesmo, o meu querido Drifloon.
— Drifloon, conto contigo para me ajudar nessa batalha. — falei baixo para o Pokémon, ele sorriu e assentiu, estava disposto a lutar por mim.
— Scyther, ataque com Vacuum Wave! — ordenou Leonidas, visivelmente excitado com a batalha.
— Drifloon, desvie com Minimize. — solicitei para o balãozinho.
Scyther fora mais rápido, o Pokémon impulsionou-se contra o solo e saltou. Começou a bater as asas para se manter no ar, suas lâminas foram possuídas por um brilho branco, rodopiou no ar e fez um movimento de corte a sua frente com os "braços" liberou uma poderosa onda da energia esbranquiçada que avançava na direção de Drifloon.
O Pokémon Balão, por sua vez, aproveitou o tempo de exibição do Scyther para preparar o seu ataque. Foi encoberto por um manto platinado, seu tamanho reduziu drasticamente e, consequentemente, seu peso reduziu na mesma proporção, deixando o Pokémon mais rápido. Concluindo, em um simples e ágil movimento, Drifloon desviou da onda de vácuo disparada por Scyther.
— Scyther, use X-Scissor! — vociferou Leonidas, fazendo gestos com a mão exemplificando como seria o movimento.
— Drifloon, intercepte com Gust. — pedi, ele não hesitou e assentiu com a cabeça.
Scyther, ainda no ar, teve as suas lâminas possuídas por uma energia verde-musgo, ele juntou os braços e formou um X com eles, a energia se estendeu e cobria quase todo o corpo do inseto com aquele poder. Ele desceu em um rápido rasante na direção do minúsculo Drifloon, almejando desestabilizar o Pokémon fantasma.
Drifloon, no entanto, não perdeu tempo. O X em sua boca foi envolto por uma energia azul-ciano, o poder misterioso desencadeou uma poderosa ventania que cobria todo o campo, em seguida, agitando os bracinhos, Drifloon direcionou diversas lufadas na direção de Scyther, que tinha o seu movimento rebatido para trás enquanto sofria cortes severos pela ventania.
— Droga, você jogou bem, admito. Scyther, use Wing Attack com tudo! — ordenou o criminoso, apontando, com o indicador direito, para o minúsculo Drifloon que quase desaparecia.
— Drifloon, mantenha o contra-ataque com Gust. — ordenei, calmamente.
Scyther era mais rápido e agiu imediatamente, suas asas foram possuídas por um brilho esbranquiçado, o Pokémon deitou o seu corpo no ar e começou a girar como uma poderosa broca. Disparou em direção a Drifloon rapidamente, atingindo-o em cheio sem dar expectativa de qualquer esquiva.
Drifloon guinchou de dor mas logo se reestabeleceu, utilizou do mesmo movimento anterior. O seu X foi tomado por uma aura de pigmentação azulada, em um instante uma forte ventania foi desencadeada e cobria todo o campo de batalha, sem hesitar, o Pokémon Balão redirecionou diversas rajadas de vento na direção de Scyther, o inseto por mais que tentasse se defender com os braços era atingido pelas lufadas e sofria diversos ferimentos, fazendo com que ele gemesse de dor.
— Scyther, dilacere esse fantasminha com Fury Cutter! — exigiu Leonidas, visivelmente irritado, a sua testa estava franzida e deixava a mostra as suas linhas de expressão.
— Drifloon, não hesite em finalizar ele com Gust! — ordenei, excitado.
Scyther, apesar de ofegante executou a ordem de seu treinador, avançou o mais rápido que pôde na direção de Drifloon e, com suas lâminas, começou a desferir cortes no ar almejando acertar o Pokémon balão.
Drifloon, no entanto, ainda estava minúsculo e quase invisível, esquivando de todos os ataques de Scyther com destreza e facilidade, deixando o inseto mais cansado do que já estava. Aproveitando a guarda baixa, Drifloon invocou mais uma ventania estrondosa que rodeava todo o campo de batalha e não permitia que nada saísse, Scyther pousava no solo já sabendo o seu destino, Drifloon canalizou inúmeras rajadas do poderoso vento em direção ao Pokémon inseto, este, por sua vez, sofreu os diversos ataques tentando se defender o máximo que podia, mas acabou caindo no solo, nocauteado.
— Droga! — berrou Leonidas — Você lutou com honra, Scyther, pode voltar. — disse ele retornando o seu Pokémon para a sua Pokéball — Sorte sua que deixei os meus outros Pokémon no quartel, senão eu fazia picadinho de você moleque. — rosnou o criminoso — Por ora, toma essa merreca, que vocês, crianças, gostam de receber. Mas toma cuidado por onde ande, não demora muito para levarmos você. — ameaçou ele antes de me lançar um saco de pano com as minhas recompensas pela vitória.
Apesar de tudo, agradeci mentalmente e averiguei os mimos, estava ficando cada vez mais forte e isso me deixava feliz. Em seguida, agradeci Drifloon pela ótima execução e perfomance em campo de batalha e o retornei para a sua Pokéball, para que pudesse descansar em paz.

Rota 20, Tarde, Frio, Poucas nuvens



Oliver
Oliver
Masculino
Mensagens : 132

Perfomer

Ir para o topo Ir para baixo

1.3 — Sonhos Empty Re: 1.3 — Sonhos

Mensagem por Sailor Dom Jul 28, 2019 10:08 am

Atualização
Nome do Avaliado
Quase um combate entre davi e golias eim!

PRÊMIO
1x Raibow Shard (Evento Vs Grunt)
+270$ pelo combate
+1 ponto de evento.
1.3 — Sonhos 425
Drifloon subiu ao nível 19.
Drifloon está com 80% de HP.

Peça sua pontuação de evento no tópico específico.
Sailor
Sailor
Masculino
Mensagens : 97

Avaliador

Ir para o topo Ir para baixo

1.3 — Sonhos Empty Re: 1.3 — Sonhos

Mensagem por Oliver Seg Jul 29, 2019 9:32 am

Sonhos

Desafio: Brisa

Já fazia quase meia hora desde o último acontecimento importante ali na rota vinte, havia batalhado com um dos pau mandado da Emília, a criminosa da Eclipse que queria vingança contra mim, quando me lembrava disso soltava uma risada abafada.
Estava caminhando pela tundra local e, apesar de já estar habituado ao frio de outono de Aurille, ali estava mais frio que o comum, me forçando a abraçar o meu próprio corpo e esfregar os meus braços entre si para me manter aquecido. Queria eu ter uma Pokéball pra ficar dentro naquele momento.
Em um intervalo de segundo eu sentia um certo tremor abaixo dos meus pés, como se uma criatura grande estivesse caminhando e causando pequenos tremores na terra. Forcei a minha vista e olhei mais além do que meu campo de visão estava enxergando, pude ver, de longe, algo parecido com uma montanha branca e verde vindo na minha direção, fiquei ali parado tentando distinguir melhor o que era aquela montanha andante.
Mas o que diabos é isso!? pensei assustado quando vi melhor do que se tratava, virei-me de costas para poder correr e fugir mas uma única e gigante folha verde foi disparada na minha direção e me forçou a me jogar no chão para que desviasse dela, um Razor Leaf preciso. Tratava-se de um Abomasnow, típico de Sinnoh, gigantesco, com certeza devia ser um Gama ou Alfa, pois devia medir cinco metros ou mais, os seus "bigodes" eram mais longos e tinham as pontas cobertas por gelo, suas sobrancelhas também eram maiores e mais pontiagudas do que o normal, os brotos de árvores em suas costas estavam crescidos e já produziam até algumas frutas propícias ao ambiente congelante. A cada passo que ele estava de mim eu sentia o frio se intensificando, provavelmente era a habilidade especial dele, enquanto isso minhas pernas ao mesmo tempo que pareciam endurecer com o frio, tremiam de medo, minhas mãos estavam geladas feito um defunto.
Eu precisava pensar rápido, a batalha era, infelizmente, inevitável Drifloon e Deerling tem desvantagem disse a mim mesmo já descartando duas possibilidades Duskull ainda não está pronto para isso descartei mais uma, sobrou-me duas: Snorunt e Gastly. No entanto, apenas um seria capaz de enfrentar o Abomasnow e abusar das condições do próprio Pokémon de gelo.
— Snorunt, preciso da sua ajuda! — vociferei, invocando minha Pokémon. Enfiei a mão no bolso direito o mais rápido que pude, puxei a Pokéball e ampliei-a em minha mão antes de lançá-la aos ares, ela subiu rodopiando e abriu-se ao meio liberando um feixe azul-ciano que materializou, no chão, minha pequena Snorunt. Ela me encarou, deu um sorriso e logo se virou para ver do que se tratava, ao enxergar o Abomasnow gigante ela recuou de medo e se escondeu atrás das minhas pernas — como fizera no dia em que fora atacada pela Vespiquen.
— Fique tranquila, pequena, eu estou aqui do seu lado mas eu preciso que você colabore comigo. — disse tentando encorajá-la ao mesmo tempo em que buscava culhão dentro de mim mesmo para fazer aquela batalha, Snorunt pareceu convencida, se tranquilizou um pouco e saiu de trás de mim.
Abomasnow não esboçou nada diante da minha decisão, enfim chegara perto o bastante, se colocava a uns seis metros de distância de mim e Snorunt, esperando que eu realizasse o primeiro ataque. No entanto, isso mudou em um instante, ele levantou o pé direito e o bateu com extrema força no chão que fez até Snorunt saltar, em seguida, uma poderosa nevasca cobriu o campo.
— Ótimo, como eu queria. Snorunt, sua habilidade vai te proteger. — disse, com um sorriso no canto do rosto, Snorunt, enfim, parecia ter entendido a minha escolha e concordava com ela.
Abomasnow não parecia estar com paciência para conversa, elevou a mão esquerda ao alto e logo abaixou-a apontando na direção de Snorunt, uma gigantesca folha cortante foi disparada como um bumerangue na direção da pequenina.
— Rápido Snorunt, Double Team! — ordenei, apressado.
Ela não hesitou em executar a minha ordem, seu corpo foi coberto por um brilho branco e ela se multiplicou em várias cópias, totalizando dezesseis Snorunts no campo de batalha. A folha-navalha de Abomasnow passou em vão e destruiu uma cópia.
— Certo, retarde ele com Icy Wind. — solicitei, agora estava mais aliviado.
Agilmente, Snorunt encheu os pulmões de ar e ao abrir a boca liberou um poderoso vento gélido de pigmentação azulada que ia em direção a Abomasnow, forçando o Pokémon a botar as mãos a frente do seu rosto para se proteger, no entanto, cristais de gelo se formavam nas pernas do Pokémon árvore, deixando-o preso.
Irritado, Abomasnow encantou o seu punho direito com gelo, deu um poderoso murro nas suas pernas, liberando a si mesmo do gelo que o prendia no chão. Agora tinha um novo alvo, correu, a passos largos, em direção a Snorunt almejando dá um soco na Pokémon, por sorte, ele mirou na errada e acabou desfazendo só mais uma cópia.
A nevasca chicoteava nos ares, o corpo de Snorunt era encoberto por um manto azulado e cristalizava a Pokémon durante alguns segundos, revigorando a vitalidade dela.
— Afaste-se e ataque de novo com Icy Wind. — ordenei enquanto ganhava distância do Pokémon de gelo.
A pequenina não hesitou, enquanto o seu círculo de Snorunts corria ela ia enchendo os pulmões com ar. Virou-se para Abomasnow e rapidamente liberou aquela mesma forte ventania gélida, rajadas do vento se direcionavam até o imenso Pokémon e fazia com que novos cristais de gelo se prendessem ao corpo da árvore.
Abomasnow urrou e os seus olhos pareciam estarem ficando mais vermelho que o comum, em seguida, ele encheu os pulmões com ar e ao abrir a boca liberou uma intensa rajada de vento que atingia em uma grande área, eliminando sete cópias da Snorunt e atingindo a própria, sem causar grandes danos devido a sua resistência.
Por fim, a nevasca deu mais uma intensificada. Snorunt era coberta pelo gelo e seu corpo cintilava em azul-ciano, a habilidade da Pokémon, Ice Body, a curava em uma pequena parcela dos danos sofridos pelo gigante yeti-árvore.
— Snorunt, repita o Icy Wind! — exclamei em meio a intensa nevasca, ela pareceu entender e assentiu com a cabeça, pronta para executar o meu pedido.
Snorunt realizou a minha ordem num instante e com exímia destreza, as seis cópias — juntamente com a Snorunt original — encheram os pulmões com ar e quando todas, em conjunto, abriram a boca liberaram uma intensa ventania congelante que mirava Abomasnow, o vento gélido chicoteava e batia na grossa pele do Pokémon de grama, lhe causando danos medianos.
Assim que se cessou o ataque, Abomasnow agiu, levou a mão direita a suas costas e em um rápido movimento ele puxou uma gigante folha-navalha e a disparou na direção do monte de Snorunts, atingindo outras duas cópias. Enfurecido, o gigante yeti gritava de ódio pela brincadeira que Snorunt estava fazendo com ele.
Mais uma vez, como já era de costume naquela batalha, a nevasca agia, o corpo de Snorunt era encoberto por um manto de pigmentação azulada e recuperava uma quantia da vitalidade perdida pela Pokémon durante o combate.
— Certo Snorunt, ele não vai durar muito tempo. Ataque com Icy Wind de novo! — vociferei, ficando preocupado, se aquilo perdurasse por mais alguns turnos Snorunt não aguentaria por mais que tivesse resistência.
A pequenina não hesitou, realizou a minha ordem com êxito. Encheu os pulmões de ar e quando todas as Snorunts abriram a boca liberaram um intenso vento frio que rumavam em acertar o Abomasnow, e atingiam o gigante sem grandes dificuldidades, além do dano causado, cristais de gelo se formaram por todo o corpo do yeti, debilitando sua movimentação.
O Abomasnow, no entanto, ainda não desistira do combate. Mais uma vez, seu punho direito foi encoberto por um poderoso gelo, ele desferiu um soco contra si mesmo se libertando dos cristais de gelo que retardavam a sua movimentação, em seguida, correu, a passos largos, em direção ao grupo de Snorunts e desferiu um murro na horizontal, atingindo duas cópias da pequena Pokémon de Gelo, que se assustava e corria junto com as que restara.
Como de praxe, Snorunt ativou a sua habilidade especial — Ice Body — seu corpo foi encoberto por um manto de coloração próxima ao azul-ciano e ela se recuperava uma pequena parcela do seu vigor perdido durante o combate, se renovando e parecendo estar quase completamente saudável.
— Snorunt, use Double Team mais uma vez. — solicitei.
Ela não hesitou, uma aura branca rodeou a Pokémon e ela aumentou a quantidade de cópias, somada as que ainda restavam desde a última utilização do movimento, totalizando vinte Snorunts em campo.
Porém, Abomasnow fez questão de já eliminar algumas. Enfurecido, o grande yeti-árvore encheu os pulmões com ar e ao abrir a boca liberou uma intensa ventania congelante que atingia oito das vinte Snorunts em campo, para a minha sorte, todas eram cópias.
— Finalizem ele com Ice Shard! — exclamei alto, para que ela fosse capaz de me escutar.
Snorunt mais uma vez demonstrou ser bastante habilidosa e já dominava bem os seus movimentos. Todas as doze Snorunts tiveram a boca rodeada por uma aura azulada, em seguida, gelo começou a se formar na frente de cada uma. Em poucos segundos, cada uma tinha formado uma estaca de gelo, com um único gesto, todas as doze estacas voaram em direção a Abomasnow e se estilhaçavam ao atingir o corpo do Pokémon, que urrava de dor enquanto não era capaz de se defender dos ataques vindo de diferentes direções. Enfim, o monstro-árvore-gelada parecia ter sido derrotado, ele cambaleava enquanto saía o mais rápido que conseguia do campo de batalha. As Snorunts saltaram de alegria enquanto se desfaziam até restar a original.
— Você foi demais, Snorunt! — falei animado, enquanto a pegava em meus braços para poder abraçá-la, ela se aconchegava em meu colo e parecia estar bastante confortável ali, decidi mantê-la para fora por enquanto.

Rota 20, Tarde, Frio, Poucas nuvens



Oliver
Oliver
Masculino
Mensagens : 132

Perfomer

Ir para o topo Ir para baixo

1.3 — Sonhos Empty Re: 1.3 — Sonhos

Mensagem por Aegir Seg Jul 29, 2019 4:46 pm

Atualização
Oliver
Acho que foi a batalha mais intensa que já li do Oliver até então. Fico feliz que você soube explorar todo o potencial de ambas as espécies, tanto do Abomasnow, quanto da Snorunt, sobretudo dessa última, salientou nesse texto o quão habilidosa ela pode ser em combate graças a dedicação de Oliver. Parabéns! É uma pena que o evento tenha se findado e como você postou após o prazo, infelizmente não poderei atribuir a premiação do Gama, sinto muito.

PRÊMIO
1.3 — Sonhos 361
+1 Nível (Desafio)
Subiu ao Lv 16
80% - Bem

Oliver recebeu:

+300 ienes PokéCoin
Aegir
Aegir
Masculino
Mensagens : 342

Avaliador

Ir para o topo Ir para baixo

1.3 — Sonhos Empty Re: 1.3 — Sonhos

Mensagem por Oliver Qua Jul 31, 2019 12:20 pm

Sonhos

Desafio: Última Noite

O último acontecimento na rota vinte já havia ocorrido a mais de horas atrás. A luta com o Gama Abomasnow fora difícil, mas Snorunt havia demonstrado ser uma ótima combatente, mesmo estando alguns níveis abaixo em relação ao restante da minha equipe, se não fosse por ela eu provavelmente teria tido consequências graves.
Já era noite, as nuvens no céu sumiram e havia apenas os costumeiros pontos de luz espalhados pela imensidão escura e, claro, a imensa e prateada lua que iluminava aquela bela noite de outono, ventava forte mas eu gostava daquele tempinho, ouvia os sons da noite, do vento passando pelas folhas da vegetação, me sentia mais conectado com a natureza.
Como de costume após uma longa caminhada decidi fazer uma pausa para comer e soltar os meus Pokémon. Estendi um fino pano de seda sobre o chão e coloquei a minha bolsa acima do pano, sentei-me e logo em seguida fui vasculhando a minha mochila em busca dos sanduíches que havia reservado antes de sair do Centro Pokémon de Honey Island, assim que encontrei-os — juntamente com a ração Pokémon para fantasmas e glaciais, e uma grande jarra de água, que despejei em um pote raso — liberei todos os cinco Pokémon de suas respectivas Pokéball, comemoravam ao ver o piquenique noturno e não demoraram para pegar seus petiscos.
— Podem comer à vontade, a nossa próxima parada é logo ali na frente, em Argent. Lá eu vou poder reabestecer de novo. — disse entre mordidas num sanduíche de frango e maionese. Os meus pequeninos faziam daquela refeição um banquete, se deliciavam e comiam vorazmente, sempre parando para dar goladas no pote de água e contarem as típicas histórias de fantasmas. Snorunt, no entanto, ficava mais em seu canto, afinal, ela era a única que ainda não pertencia ao mundo dos fantasmas, não havia notado essa falta de inclusão da mesma e me aproximei mais dela.
— Imagino que deve ser desconfortável ser a única não-fantasma do grupo, né? — perguntei sem olhar diretamente para ela, apreciava as estrelas no céu. Ela afirmou com a cabeça e soltou um grunhido — Sabe, eu estive pensando, você tem duas possibilidades de evolução, não é? Glalie e Froslass. É estranho isso, mas já sabe qual quer? — fiz uma nova pergunta, agora já olhava para ela. Snorunt permaneceu quieta, como se aquela pergunta a atormentasse fizesse um bom tempo — Não precisa se sentir forçada a querer virar Froslass só porque eu sou especialista em fantasmas. Você é uma ótima combatente, adoro você, e mesmo que queira ser uma Glalie, eu manterei você comigo, sabe? Você é e sempre será um destaque nos palcos e nas batalhas, se quiser participar deles ainda. — declarei. Ela continuou quieta, terminou a sua refeição e veio para os meus braços, abracei-a contra o meu corpo e voltei a admirar o céu.
Enquanto os quatro fantasmas brincavam entre si, contei para Snorunt o meu passado em Solaceon, os meus sonhos, o meu contato com os espíritos, contei para ela como funcionava os palcos e, claro, contei o meu sonho de subir aos palcos, ela ficara bastante empolgada com a parte das milhares apresentações que eu inventava na cabeça quando era pequeno, contei para ela que tinha um bloquinho de notas cheio de rabiscos e planos para perfomances, rimos de quando eu sem querer provoquei um Haunter e ele me perseguiu, só me safei porque minha avó estava por perto. Ela parecia estar mais tranquila, provavelmente havia esquecido aquela pergunta, mas uma coisa era fato: queria subir nos palcos comigo, não titubeei e contei para ela o plano que havia elaborado para o meu primeiro palco, em Snowden, teve dificuldidade para entender no início mas logo ela conseguiu captar a imaginação, parecia ter concordado em subir comigo no meu primeiro palco.
Por fim, após a refeição se completar, todos voltaram para as suas Pokéball, exceto Snorunt, que pedira para ficar comigo e eu não neguei. Juntos, recolhemos o pano e guardamos o que sobrara na bolsa, agradeci, botei a mochila nas costas de novo e peguei-a em meus braços.
— Eric!? Meu amor, é você!? — falou uma voz desconhecida por mim até então. Os acontecimentos seguintes foram tão rápidos que me deixaram atordoado.
Mal tive tempo de me virar e me deparei com um vulto branco avançando contra mim, enfiou os seus braços contra o meu corpo e o atravessou — não senti dores, apenas um formigamento seguido de um calafrio — deitou a cabeça sobre o meu ombro, como se estivesse abraçando um parente que estava chegando de uma guerra. No entanto, o diferencial ali é que ele era um fantasma. Eu ainda estava atordoado quando o espírito se tocou do que estava acontecendo de verdade.
— Você não é o Eric. Mas... você é tão parecido com ele. Você é filho dele? Ele não poderia ter feito isso comigo. Onde ele está? Eu preciso vê-lo! — implorou o fantasma, prestes a desabar em lágrimas. Por fim, recobrei cai por terra e me toquei do que estava acontecendo.
— Espera, vamos com calma. Quem é você e quem é Eric? — perguntei, mantendo uma certa distância da entidade. Ele respirou fundo para evitar choro. Enfim, tive tempo para ver melhor o fantasma: era poucos centímetros mais baixo do que eu, seus olhos eram levemente arredondados e de tamanho mediano, o cabelo penteado para o lado sem sequer um fio fora do lugar, não tinha como distinguir as suas cores, tudo nele era esbranquiçado como um fantasma, usava uma roupa simples — porém com um aspecto antigo — também branca, a única coisa com cor era um lenço que estava amarrado em seu pescoço, um tom vívido de laranja.
— Eu me chamo Pietro Blanc, e Eric, bom... — esfregava o braço direito no esquerdo, se não fosse todo branco, provavelmente estaria corado — Ele era... — me olhava receoso — Espere, como você pode me ver? Tantos passaram por mim e me ignoraram, você também já fez a passagem? — perguntou, fugindo do foco do assunto.
— Não! Quer dizer, não que eu saiba. — falei pensativo — Enfim, essa não é a questão. Acho que consigo ver você pela minha mediunidade, desde pequeno eu pratico esse meu lado místico, talvez seja por isso. — supus, ele parecia ter entendido.
— Espero que você não me julgue — falou ele rápido e baixo, escutei só fragmentos — Eric era o meu namorado. Pronto. Falei. — assumiu, abaixando a cabeça como se escondesse a sua vergonha. Soltei uma risada abafada.
— Você é de que tempo? Atualmente é raro de se ver alguém que tenha preconceito com relacionamento homoafetivo, a sociedade sabe respeitar agora. — falei, acalmando-o.
— Já faz tanto tempo que tô aqui que nem tenho mais noção de tempo, mas fui um dos primeiros a pisar nessa região. — respondeu ele — Mas nem sempre foi assim, aquela cidadezinha ali — resmungou ele apontando na direção em que eu iria seguir, apontou para Argent — Ainda tem problemas com isso, sabe? E eu estou preso aqui. Se quer um conselho, não vai para lá. — falou ele, com um pesar na voz. Decidi não questionar o porquê do conselho. — E você, é quem? — perguntou Pietro.
— Er, bom, sou Oliver Valentine, sou especialista em fantasmas mas acho que isso não é muito importante, né. Como eu já disse, eu mantenho um contato com o mundo dos espíritos, mexo com ocultismo, misticismo, essas coisas. — falei me apresentando. A entidade estava atenta a cada palavra que eu falava, como se estivesse buscando o momento certo para declarar algo. E declarou.
— Então você vai me ajudar!? — perguntou rapidamente e empolgado, já esperando o sim — Tudo bem que eu tinha um preconceito com bruxaria e essas coisas de espírito na época, mas agora que sou um eu vejo isso por um ângulo melhor. Eu mereço, né? Mereço. — falou consigo mesmo, ignorando a minha presença — Ah, me desculpe por falar tão rápido, é que já faz um bom tempo que estou aqui sozinho, você me entende, né? — perguntou retoricamente. Preferi não responder.
— Te ajudar com o que, especificamente? — perguntei curioso para saber mais a respeito do caso.
— Ora, a me libertar disso! — retrucou — Eu não consigo fazer a passagem completa, estou preso aqui entre os dois planos. — explicou. Me senti um tapado ao não perceber esse fato.
— Certo, mas antes, me conte mais sobre a sua história até o momento da sua morte. Uma morte normal não foi, a passagem por morte natural é feita com tranquilidade. — falei. O semblante no rosto de Pietro mudara, estava visivelmente triste, provavelmente a sua vida não fora muito boa, pelo menos nos momentos finais não foram.
— Bom, isso é, não foi nenhum pouco natural. A história é triste, garoto, ah se é. — falou amargurado — Mas se você quer saber, eu vou lhe contar. — disse antes de respirar fundo, se preparando para contar-me — Eu nasci em Kalos, fui criado em Lumiose, e desde pequeno fui fascinado pelas pesquisas, naquela época, a tecnologia não era tão avançada quanto é hoje para vocês. Conheci Eric enquanto estava na faculdade. Eric sempre fora bastante animado e ousado, gostava de sentir adrenalina, sabe? Apesar de ter ingressado na faculdade para se tornar um pesquisador, ele mudara o curso para ser explorador. — contou, com um sorriso no canto do rosto, como se lembrasse de um momento — A nossa amizade foi se desenvolvendo aos poucos, sabe? Mesmo em Lumiose ainda tinha algumas pessoas com olhar torto, inclusive nós mesmos estávamos nos descobrindo, ficávamos as escondidas, alugávamos um quarto para passar o dia a sós com a desculpa de que estávamos elaborando uma grande expedição com cunho científico e de exploração. Os anos se passaram, concluímos a faculdade, nosso relacionamento estava mais estável, nossos pais já sabiam e respeitavam, bom, pelo menos não tinham espalhado para ninguém da cidade. Continuamos morando ali em Lumiose mesmo, mas não por muito tempo. Recebemos uma proposta: uma nova região estava sendo descoberta, era imensa e praticamente toda dominada por gelo, por volta de quinhentas cabeças iriam para lá para estabelecer moradia, dentre elas iria alguns estudiosos das diversas áreas, inclusive eu e Eric. — deu uma pausa, passou a mão pelo lenço no pescoço antes de continuar — Não preciso dizer que a região é Aurille, né? Enfim, era uma chance de começar uma vida nova, só eu e ele, como já planejávamos, então não recusamos a oferta. Viemos para cá, nos distribuímos em povoados por todo o continente, eu e Eric ficamos ali logo a frente, no que hoje se chama Argent. — apontou na direção, sem nem olhar — Não passava de um vilarejo, éramos, no máximo, cinquenta pessoas, e só umas dez eram estudiosos, o restante eram famílias que, antes, eram pobres e viam Aurille como uma nova oportunidade. Eu e Eric saíamos diariamente para explorar e tomar notas dos biomas nos arredores, claro, a gente demorava um pouquinho mais que o normal porque merecíamos nossos momentos, afinal, éramos um casal, mas preferimos manter no sigilo a nossa relação para o restante dos habitantes. Isso perdurou por anos, uns três eu acho, a gente continuava a pesquisar cada vez mais distante ao redor de Argent, estávamos craques já e habituados ao frio da região, as outras delegações também estavam tendo bastante progresso, sabe? Estava tudo muito bem, meu relacionamento com Eric estava cada vez melhor, se é que me entende (fingi que não escutei essa parte), as pesquisas avançavam numa boa velocidade e logo logo Aurille seria aberta para todas as outras regiões. — fez mais uma pausa, respirou fundo como se tivesse um peso imenso no peito — Até o trágico dia acontecer. — levou a mão aos olhos, como se limpasse uma lágrima — Era um dia de folga nossa e decidimos dar uma volta pela tundra, montamos um piquenique ali em frente ao rio. Evidentemente, estávamos próximos, conversávamos e ríamos bastante, estávamos nos sentindo tão bem que deixamos a guarda baixa. Ouvimos um chacoalhar num arbusto próximo, levantamos no susto e fomos ver o que era, era um pivetezinho de uns catorze anos, tentamos convencê-lo de que não estava acontecendo nada, mas ele levantou e saiu correndo e gritando "pederastia". Não demorou muito para que o vilarejo todo soubesse e, bom, viesse atrás de nós, né. — contou ele, com um tom de voz trágico, senti um aperto no peito mas me mantive firme para ouvindo a história — Corremos mas acabamos sendo alcançados, os estudiosos estavam ao fundo do motim, todos horrorizados, eles já sabiam do nosso caso e respeitavam, alguns deles até pertenciam a comunidade também, mas precisavam manter a aparência, sabe? Continuamos a correr mas era inverno, a neve estava alta e não conseguíamos muito, e eu nunca fui de fazer exercícios físicos, logo estava sem fôlego algum. Eric insistia em puxar o meu braço mas eu não aguentava mais, ele implorou para eu tentar mas não conseguia. Ele largou a minha mão e continuou correndo, tropeçando, soluçava e chorava, mas conseguiu fugir. Eu, fiquei para trás, aceitei o meu destino e me ajoelhei. Preferia que uma luz divina tivesse me expurgado imediatamente ou coisa do tipo, mas eles fizeram o pior. — falou rangendo os dentes de ódio — Me prenderam a uma tora de árvore e me torturaram, fiquei sem água e comida durante dias, no frio e apenas com esses trapos que visto, cuspiam em mim, me apredejavam, até o dia em que eu cedi. Quando me dei por conta estava nessa forma etérea, teriam deixado meu corpo preso nessa tora até os dias de hoje, mas numa noite, os outros cientistas me deram um enterro digno, mas algo impossibilitava a passagem. — concluiu ele, respirou profundamente como se o peso do mundo tivesse sido tirado das suas costas — Fui fadado a ficar entre os dois mundos e, claro, não perdooei o povinho de Argent. Atormento aquela cidade até hoje, causei acidentes, tragédias, fiz tudo o que estava ao meu alcance. No início era satisfatório, mas o anos se passaram e eu perdi o prazer na vingança, mas continuei mesmo assim, esperava que Eric que voltasse e me encontrasse, mas nunca ocorreu. — falou Pietro, olhou profundamente em meus olhos — Quando te vi de costas, Oliver, achei que era ele. Parecia uma miragem, Eric não teria ficado conservado todos esses anos, já deve ser uma pilha de ossos, mas eu me prendi a última fagulha de esperança que eu tinha. — explicou o motivo de ataque, envergonhado.
Fiquei atordoado com toda a história, tentei falar algo mas a minha boca só tremia, minha voz não existia, Snorunt parecia ter se tornado um bloco de gelo em meu colo de tão congelante que estava, não consegui conter as lágrimas que desciam sem esforço algum.
— Sabe, você é a única pessoa que me enxerga e me ouve desde o acontecimento. — falou ele dando uma risada nervosa, tentando descontrair — Se você é capaz mesmo de conversar com espíritos, você é capaz de me ajudar, Oliver. Me dê um último encontro, um último suspiro, um último abraço. Me dê uma última noite com o meu amor, Oliver, por favor! — pediu ele, com um certo desespero na voz. Aos poucos fui me dando por conta de mim mesmo, enxuguei as lágrimas e respirei fundo enquanto tentava encaixar tudo na minha cabeça, ao mesmo tempo em que pensava se tinha alguma forma de ajudar. Engoli em seco quando cheguei a conclusão.
— Bom, infelizmente. — falei com pesar na voz, o semblante de Pietro se tornava mais triste do que nunca — Eu não posso fazer muita coisa. Não sei onde Eric está, onde está sua sepultura, não tenho nenhum objeto dele para poder evocá-lo. Eu lamento muito, Pietro. Me perdoa. — declarei, com um peso gigantesco no peito.
— É... bom... ao menos você tent- — pausou ele, a cara parecia uma mistura de emoções — EU TENHO ALGO DELE, ESSA BANDANA, ERA DELE, ERA DO ERIC, TÓ, É SUA, FAÇA O QUE FOR PRECISO. — falou ele empolgado, estava mais alegre do que nunca, seu corpo etéreo parecia até emanar um calor — Eu encontrei isso alguns dias depois, estava debaixo da neve. — falou ofegante, tentando se conter.
Ele desamarrou a bandana em seu pescoço, entregou para mim, talvez fora uma bandana muito elegante no passado, mas agora não passava de um trapo roxo, mas era a única memória que Pietro tinha do seu namorado. Peguei-a e analisei friamente. Com muito esforço seria possível.
— Vou precisar de um tempinho para preparar tudo. — anunciei.
— Meu bem, eu já estou morto a sei lá quantos anos, esperar mais não é problema para mim. Só quero ver meu Eric novamente. — disse Pietro, esperançoso, seus olhos brilhavam com a possibilidade.
Sentei-me no chão novamente, tirei a bolsa e abri-a e coloquei-a em minha frente, vasculhava ela em busca dos meus objetos de misticismo. Quatro velas roxas, uma vela preta, o tradicional giz preto, uma cumbuca de prata pura — que logo a enchi com água. Snorunt ficava ao meu lado, observando tudo, curiosa.
Posicionei as cinco velas em pontos que logo formariam uma estrela de cinco pontas, sendo a vela preta a "cabeça" da estrela, tracei, com o giz preto, um círculo por onde as velas passavam e, dentro do círculo, desenhei um pentagrama. Coloquei a cumbuca de prata cheia de água pura no centro do pentagrama, a bandana foi logo após e serviu como uma "tampa" para a cumbuca. Sentei-me de pernas cruzadas de frente para o pentagrama, a cabeça da estrela no lado oposto, e eu do lado de fora do círculo, juntei as mãos espalmadas, fechei os olhos, e comecei a rezar em uma língua morta.
— Spiritus utrobivis gubernare dignare hanc animam quae filio suo ultimo congressu absentis pagina. Permiserunt ut polluamus diem sabbatorum aetherea, et sic ex amore sui et mundi qui eos ad aeternum. — vociferei alto. Em seguida, repeti a oração em tom baixo, sentia o olhar de Pietro sobre mim.
Em poucos segundos, a água na cumbuca começava a ferver e a soltar bolhas, a bandana resistia a medida que toda a água fervia enquanto mantinha o vapor dentro do recipiente. No fim, tudo se encerrou, as velas se apagaram, a água parou de ferver — já havia esgotado toda a reserva do líquido.
— Ad te hoc ferto. Vicissim, amor huius detrahet a pauperum meam. — vociferei mais uma vez, antes de encerrar a conjuração. A cumbuca de prata chacoalhou, a bandana se desintegrou e o seu pó foi levado pelo vento, do recipiente subiu um vapor trêmulo, era esbranquiçado que nem Pietro, aos poucos o vapor tomava forma. De fato, o homem que se formara era parecido comigo, a mesma estatura e porte físico, o penteado era bastante parecido.
— Eric!
— Pietro!
Gritaram os dois antes de correrem para um abraço longo e caloroso. Me limitei a ficar de costas para os dois, ia guardando, lentamente, os objetos utilizados na invocação e, aos poucos, desfazendo o pentagrama desenhado.
— Pra onde você foi? Por que nunca voltou!? — perguntou Pietro, ainda abraçado com o seu amor.
— Me escondi não muito longe daqui, em Honey Island, é uma cidadezinha próxima. Pensei em voltar, mas poucos dias depois fiquei sabendo do ocorrido contigo, me afundei na tristeza e na solidão, fui emagrecendo e secando aos poucos, qualquer comida ou líquido era intragável para mim. Definhei lentamente até morrer. — explicou Eric, bagunçando o penteado requintado de Pietro. — Mas, como eu cheguei até aqui? O que me trouxe? Eu tentei por anos fugir de lá para te encontrar, ia viver junto de ti, nem que fosse no seu túmulo. — perguntou Eric, confuso. Os dois se desabraçaram e Pietro apontou para mim, virei-me e, lentamente, o pesquisador explicou os acontecimentos nos últimos instantes, Eric não perdia um detalhe, ouvia atentamente e a cada palavra ficava maravilhado com o que eu fizera.
— Acho que te conheço de algum lugar... Oliver, não é? — perguntou ele coçando o queixo, apenas assenti com a cabeça — Ah sim! Me lembrei. Foi em Honey Island, tava um nevoeiro intenso e eu senti um delicioso aroma de baunilha, me aproximei e vi que um jovem, pelo visto era você, queimava uma folha de espírito, pensei em me aproximar mas logo vi um Gastly chegando e eu tive que sair, é questão de hierarquia. — contou ele. Aos poucos, fui me lembrando do ocorrido e da captura de Gastly.
— Acho que devemos-lhe um agradecimento. Não é, Eric? — pigarreou Pietro, Eric estava focado demais em mimar o namorado e foi pego de surpresa com a pergunta retórica.
— Ah sim, claro. Seremos eternamente grato a você por nos dar essa nova oportunidade, Oliver. A sua ajuda é impagável, com certeza falaremos bem de você para os outros espíritos para que não mexam contigo. — agradeceu Eric, formalmente.
— Bom, e se quer um conselho, vejo que a sua passagem por Argent é inevitável, né, mas passe o mais rápido que puder, evite se relacionar com qualquer pessoas de lá, exceto as enfermeiras Joy, são uns amores. Apesar dos anos, Argent se manteve conservadora, hipócrita, patriarcal, e preconceituosa, já vi acontecimentos horríveis por lá enquanto fantasma. — aconselhou Pietro.
— E se nos permite, agora nós vamos fazer o que todo casal faz depois de muitos anos sem se ver. — anunciou Eric, com um sorriso malicioso no rosto, Pietro estaria corado caso tivesse cor. Às vezes o preço que eu pago por conversar e ajudar espíritos é caro de mais. Me limitei a apenas uma risada no canto do rosto.
Juntamente de Snorunt, nos despedimos do casal que foi para o além do que minha visão podia alcançar, sabe se lá para onde foram. Talvez fariam a passagem, talvez fossem querer viver eternamente como espíritos nesse mundo para atormentar Argent e aplicar o que acham ser a punição certa, não cabia a mim julgar ou impedir.
Acompanhado da Pokémon de gelo, fui caminhando lentamente para a ponte que atravessava o pequeno riacho da rota, estava cada vez mais próximo de Argent. E, estranhamente ou não, havia perdido toda a empolgação para conhecer a cidade, a cada passo mais próximo eu sentia um nó na garganta.

Rota 20, Noite, Frio, Ventando



Oliver
Oliver
Masculino
Mensagens : 132

Perfomer

Ir para o topo Ir para baixo

1.3 — Sonhos Empty Re: 1.3 — Sonhos

Mensagem por Aegir Qua Jul 31, 2019 1:11 pm

Atualização
Oliver
Um belíssimo conto, moço. Parabéns! Você cumpriu o desafio perfeitamente, exibiu o lado esotérico do Oliver numa oportunidade perfeita e como houve interação/participação maior da Snorunt nesse contexto, ela ficará com a bonificação do nível, tudo bem?

PRÊMIO
1.3 — Sonhos 361
+1 Nível
Subiu ao Lv 17

Oliver recebeu:

1.3 — Sonhos Ghostgem 1x Ghost Gem
4x Rainbow Shard
Aegir
Aegir
Masculino
Mensagens : 342

Avaliador

Ir para o topo Ir para baixo

1.3 — Sonhos Empty Re: 1.3 — Sonhos

Mensagem por Oliver Sáb Ago 03, 2019 8:46 pm

Sonhos

Dados (Poké Ball)

A noite já dominava fazia algumas horas, o céu já estava completamente escuro e não havia um vestígio sequer do sol, e eu ainda estava perambulando pela rota vinte sem saber muito bem o que fazer.
Desde o encontro com o casal de fantasma eu sinto um nó na garganta em relação a Argent City, um certo medo da cidade, eu diria. Mas eu precisava passar por ela a todo custo. Acabei soltando uma risada abafada me lembrando dos dois, tinha sido tudo muito estranho e repentino, mas esperava que eles estivessem bem independente de qual plano estariam habitando.
Estava ficando cada vez mais frio, era o último dia do outono e logo mais a neve dominaria toda aquela região, decidi que já era hora de encerrar minha aventura diária, mas antes tinha que fazer o de costume: usar a Dowsing Machine. Afinal, achar um item perdido nunca é de mais, né? E outra, o que poderia dar errado? Seria tudo tranquilo. Só que não.
Eu estava sozinho por aquela extensa tundra — Snorunt tinha voltado para a Pokéball, alegava estar com sono — e decidi pegar o Ride Pager pra poder usar o Dowsing Machine, mais uma vez, por estar longe da cidade eu teria que improvisar com algum Pokémon meu, e a escolhida era Deerling. A Pokémon surgiu contente em poder me ajudar, equipei os apetrechos na pequenina e fomos à caça de algum item escondido.
Não demoramos muito e Deerling já estava eufórica pois havia rastreado algo com o seu faro. O item estava enterrado em um pouco de neve e folhas das gramíneas que habitavam a região, para o meu azar, se tratava de uma simples Poké Ball, mas como era de graça eu não recusei, guardei-a no meu estojo de Pokeballs.
Entretanto, quando já estava me preparando para ir para Argent, senti um tremor abaixo do meu pé, olhei para o lado e a água do riacho oscilava mais do que o normal. Antes que eu pudesse pensar no que fazer, uma gigantesca criatura saiu do riacho e rugia feito um leão, uma enorme serpente azulada, bocuda e com uma cara assustadora.
Apontei a Pokédex, segundo o aparelho era um Gyarados, um Água Voador típico em Kanto, bem popular por ser um monstro enfurecido e implacável. E, claro, como sou azarado, ainda se tratava de um Alfa Gyarados, suas barbatanas eram muito maiores que o comum, pareciam asas, suas escamas pareciam tão impenetráveis quanto titânio, devia ter por volta de dez metros de comprimento, e ele não parecia estar num bom dia, provavelmente estava afim de me dilacerar.
Imediatamente, retornei Deerling para a sua respectiva Poké Ball, virei-me para começar a correr e, como eu havia imaginado, Gyarados não me deixou fugir. Lançou a sua cauda na minha direção, por sorte o golpe batera no chão a poucos metros de mim, fazendo um tremor gigantesco, perdi o equilíbrio e cai no chão.
Vou ter que lutar contra esse demônio? pensei assustado, parte de mim já sabia que a resposta era "sim". Levantei-me, puxei duas Poké Ball do bolso direito e as lancei para o alto, espiralando.
— Duskull, Snorunt, preciso de vocês! — vociferei, invocando meus Pokémon. As esferas abriram-se ao meio e cada uma emitiu um feixe de luz azul-ciano que materializou Snorunt no chão e Duskull a poucos metros do solo, flutuando como de costume. Assim como eu, os dois se assustaram com a batalha que teríamos.
— Snorunt, o de praxe: Double Team! — ordenei, rapidamente.
Ela não hesitou em seguir o comando, seu corpo foi coberto por um brilho esbranquiçado e em uma fração de segundos ela se multiplicou em várias cópias, totalizando dezoito Snorunts em campo.
Gyarados não pareceu intimidado com a batalha, avançou rapidamente com a sua gigantesca boca aberta, suas presas foram tomadas por uma energia de pigmentação branca e cresceram bastante. A serpente avançava em um rápido bote na direção de Duskull, planejando morder o fantasma.
— Duskull, desvie e use Disable! — ordenei, preocupado com o fantasma.
Apesar de ser lento, o Réquiem conseguiu abusar do seu tamanho pequeno e desviou para o lado. Em seguida, seu olho cintilou em uma coloração próxima a branco, no segundo seguinte um flash branco foi emitido a partir do olho do fantasma e atingiu Gyarados, que pareceu desorientado e confuso.
— Snorunt, vamos retardar ele: ataque com Icy Wind. Duskull, use e abuse do Night Shade! — exclamei para a dupla, ambos assentiram com a cabeça e executaram as ordens com exímia maestria.
Gyarados foi primeiro, seus olhos foram tomados por uma energia vermelha e ele soltou um intenso rugido, que desencadeou uma poderosa ventania. O monstro canalizou as lufadas em direção a minha dupla de Pokémon mas logo foi interceptado.
Rapidamente, as dezoito Snorunt tiveram suas bocas tomadas por um brilho azul-ciano, encheram os pulmões e ao abrirem a cavidade bucal liberaram uma gigantesca ventania gélida, que combatia, sem dificuldidades pela vantagem de tipo e numérica, a ventania produzida pelo Alfa e, ainda direcionava diversas rajadas do vento congelante chicoteavam as grossas escamas do Pokémon que gritava de raiva e um pouco de dor. No fim, diversos cristais de gelo se formaram no corpo da serpente aquática, deixando os seus movimentos mais lentos do que o normal.
Duskull aproveitou o momento para agir. Seu único olho começou a cintilar em um intenso tom de vermelho, todo o campo de batalha ficou mais escuro que o normal e o Pokémon Réquiem começou a liberar diversas ondas rubro-negra a partir do seu corpo, essa energia misteriosa, ao entrar em contato com o corpo do Gyarados, fazia com que o Pokémon fosse 'queimado', gerando um estrondoso grito de dor que ecoou pela tundra.
— Continuem assim, Snorunt e Duskull. Ataquem com Icy Wind e Night Shade. — solicitei, agora mais tranquilo pois era capaz de enxergar as possibilidades da vitória. A dupla confirmou com um gesto pela cabeça e executaram as sequências de movimentos com destreza.
Snorunt deu início a nova rodada, ela e suas dezessete cópias encheram os pulmões de ar e, ao abrirem a boca, desencadearam uma poderosa ventania de pigmentação azulada. Em seguida, a Pokémon de Gelo canalizou lufadas do vento que partiam em direção ao grande Gyarados, atingindo-o nas mais diversas partes do seu corpo, fazendo com que a serpente urrasse de dor, e gerando mais gelo ainda pelo seu corpo, deixando seus movimentos mais lento que o natural.
Duskull não deu bobeira, seu olho foi possuído por uma energia escarlate e o seu corpo começou a emanar uma aura bordô, em seguida, todo o campo ficou mais escuro do que o habitual. A partir do corpo do Réquiem, diversas ondas foram disparadas em direção ao Gyarados que, ao criar contato com esse poder misterioso, sofria danos severos, ocasionando em gemidos de dor da parte da serpente.
Enfurecido, Gyarados teve sua cauda envolta por um manto de água, em seguida, ele lançou o membro e desferiu um tapa na direção de Duskull, empurrando o Pokémon metros para longe, e ainda aproveitou para fazer uma 'varredura', eliminou sete cópias da Snorunt de uma vez só, fazendo com que a pequenina guinchasse de susto e Duskull gemesse de dor enquanto se recuperava.
— Duskull! Você tá bem!? — gritei, preocupado, ele respondeu um 'sim' com a cabeça, apesar de não ter confiado muito preferi finalizar logo com aquele monstrengo — Finalizem ele com os mesmos movimentos! — exclamei alto, apontando para a gigante serpente azul.
Ambos não hesitaram. Snorunt estava mais rápida, ela e suas cópias restantes encheram os pulmões com ar e ao abrirem a boca desencadearam uma gigantesca e poderosa ventania congelante, inúmeras rajadas do vento gélido batiam contra as grossas escamas de Gyarados, chicoteando-o e fazendo com que ele urrasse de dor.
Duskull, em busca de vingança, canalizou todo o seu poder naquele Night Shade. Seu olho brilhou em um intenso tom de escarlate, seu corpo foi rodeado por uma aura rubro-negra e  todo o campo se tornou completamente preto, em seguida, o Réquiem começou a emitir diversas ondas de pigmentação bordô que iam em direção ao Pokémon aquático, ao ser atingido, Gyarados berrava de dor e, aos poucos, sua voz ia acabando enquanto ele caía sobre a tundra, ficando completamente inconsciente. O choque do corpo contra o chão produziu outro pequeno terremoto abaixo dos meus pés.
Como de costume, agradeci os meus Pokémon pela perfomance em campo de batalha e os recolhi para as suas respectivas Poké Balls para que pudessem descansar e, também, falei que em breve os chamaria novamente para jantarem no Centro Pokémon de Argent.
Caminhei até o Gyarados inconsciente, encontrei ali meu prêmio que, até aquele presente momento, eu não fazia ideia do que era mas não queria ficar mais nenhum segundo perto daquele monstruoso Pokémon. Apressei o passo rumando em direção a cidade de Argent.

Rota 20, Noite, Frio, Ventando



Oliver
Oliver
Masculino
Mensagens : 132

Perfomer

Ir para o topo Ir para baixo

1.3 — Sonhos Empty Re: 1.3 — Sonhos

Mensagem por Sailor Sáb Ago 03, 2019 11:55 pm

Atualização
Oliver

Avaliado!

PRÊMIO

+1x Pokebal (Dowsing Machine)
+1x Rare Candy (Alfa)
+1x TM22 - Taunt (Despojos)


1.3 — Sonhos 361
+2 Níveis
Subiu ao Lv 19
Aprendeu Bite

1.3 — Sonhos 355
+2 Níveis
Subiu ao Lv 17
Aprendeu Shadow Sneak

Sailor
Sailor
Masculino
Mensagens : 97

Avaliador

Ir para o topo Ir para baixo

1.3 — Sonhos Empty Re: 1.3 — Sonhos

Mensagem por Conteúdo patrocinado

Conteúdo patrocinado

Ir para o topo Ir para baixo

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos