[FP] Verunni, Hektor.

Hektor Verunni

Sexo: Masculino.
Idade: 16 anos.
Cidade Natal: Sootopolis, Hoenn.
Cidade Inicial: Illuce City.
Classe: Treinador Pokémon.
Pokémon Inicial: Torchic.

Físico

Hektor é um rapaz bastante interessado em moda e na própria aparência. Apesar da cicatriz deixada pelo acidente com o pokémon de fogo misterioso durante a infância, ele nunca considerou a si mesmo menos belo, pois não pensa muito nisso. Mantém seus cabelos sobre a cicatriz em boa parte do tempo, e usa cores sóbrias. É alto, esguio e bem apessoado

Psicológico

Com um temperamento gentil e bondoso, Hektor sempre foi alguém que aparentemente iluminava os locais onde chegava, com seu jeito alegre e animado. Por dentro, ele esconde uma depressão profunda por causa da morte dos pais e do seu melhor amigo, e também uma culpa por ter sido o único a escapar com vida da casa em chamas. Ainda assim, nunca se revoltou, muito embora ache difícil se conectar com as pessoas.

História

         Quando tinha apenas cinco anos de idade, Hektor viu todos aqueles que ama sendo consumidos pelas chamas. Naquela altura, ele não conhecia a maldade do mundo. Não conhecia a maldade humana. Por isso, quando os olhos daquele pokémon misterioso brilharam em meio à fumaça, sentiu raiva da criatura. Em sua tragédia pessoal, pensava que a criatura indefinidamente destruíra aqueles que amava, para puni-lo. Hektor não sabia ainda, mas o Conglomerado Verunni Cop., ou a CVC, era um conjunto de empresas de ciência genética e molecular, além de bioquímica e biomedicina, preocupados em utilizar características Pokémon para aprimorar o gene humano. E que a tragédia que se abateu sobre a Verunni's Manor tinha sido apenas uma consequência de todo o mal que seus pais haviam feito para humanos e pokémons. Porque a natureza encontrava um jeito de se proteger do mal, sempre. E alguns poderes sobre o planeta, jamais seriam contidos pela vontade humana. Foi quando o Laboratório subterrâneo, a Toca da Buneary, explodiu. E seu amigo Joe, que tinha vindo dormir na mansão por aquela noite, não conseguiu escapar da fumaça. Desacordado depois de ser tocado no rosto pelo Pokémon que encontrou, Hektor não conseguiu avisar aos socorristas que tinha outra criança ali. Ninguém se deu conta de que uma criança desacordada ainda estava na casa em chamas.

          Quando despertou, Hektor sentia-se apenas parcialmente vivo. O trauma tinha sido forte. Foi então criado por sua avó, que não falava com seus pais há anos. A velha Nadia era uma psíquica desde muito jovem, uma mulher mística e sábia. Ela previu que o caminho de desrespeito e ambição de sua filha e genro os levariam à destruição. E protegeu o neto de quem eram. Nunca o contou de todas as experiências descobertas após a morte deles. Experiências que fizeram o legado de poder da família ruir, quando revelados. Crescendo como um jovem estudioso e amigável, Hek nunca conseguiu esquecer de verdade aquela noite. Em alguns momentos, ainda sonhava com as luzes das sirenes, os Blastoises e squirtles tentando apagar o fogo, e o vazio. Os pesadelos nunca iam embora. Quando sua avó decidiu aposentar-se na pequena lojinha que possuía em Sootopolis, os dois decidiram deixar Hoenn de vez. Nadia escolheu Aurille para recomeçar, em especial a cidade de Illuce, onde teria companhia e muitas palestras de esoterismo para assistir. Portanto, Hektor decidiu seguir na sua própria aventura pokémon para se tornar um grande treinador e orgulhar sua avó, bem como permitir que ela tivesse o merecido descanso com seu solrock e seu machoke. Ele começaria a sua jornada com Torchic, o pokémon inicial de Hoenn, a quem escolheu antes de partir.

            Finalmente tinha feito aniversário, e era mais do que jovem o bastante. Para ser honesto, muitos começavam antes dele. Mas sentia que por algum motivo, talvez seu destino fosse começar apenas ali. Agora finalmente poderia ter certeza, então enfiou o seu par de óculos e respirou fundo, encarando as coisas embaladas na mochila e despedindo-se de Nadia. Agora, só voltaria para casa quando fosse alguém que valesse à pena ter como neto.