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Capítulo I — Subindo a Montanha.

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Capítulo I — Subindo a Montanha. Empty Capítulo I — Subindo a Montanha.

Mensagem por Aron Tinuviel Seg Jul 22, 2019 12:42 pm



It's the climb






Conferi pela terceira vez minha mochila, repassando os itens que seriam necessários durante a jornada, enquanto Sparkle corria nervoso de um lado para o outro intercalando teto o chão e as paredes, sibilando constantemente sua espécie. Pela janela, além da teia do Spinarak que usava nossa casa como morada, um grupo de Vivilions dançava junto com as folhas do Outono num incrível balé que poucos saberiam admirar. Já estava naquela época do ano...

Finalmente desci as escadas com o Joltik já empoleirado no meu ombro. Nem me dignei a procurar por meu pai, que àquela hora já devia estar atrás de sua mesa fazendo anotações pertinentes a sua pesquisa. Eu até poderia passar por lá, mas sei que acabaríamos emendando em algum diálogo sobre o comportamento das Vivilions que vi mais cedo e minha jornada acabaria por ser adiada pela terceira vez. Além do mais, Sparkle estava praticamente me arrastando porta a fora. Só deu tempo de pegar os sanduiches que papai tinha preparado na noite anterior, junto com uma ração específica para o Joltik.

- Sortudo! – Falei pra ele, ao dar um pouco pra que ele comesse como um petisco antes de finalmente sair pela porta.

O dia estava ensolarado, embora não tão quente como acontecia durante o verão, mas a luz da aurora despontava por entre as montanhas mais ao norte, pra onde eu me dirigia junto ao meu parceiro.  

Sabendo que tinha que passar pelo centro da vila, pus meus headphones na maior altura possível, tocando uma musica folk aleatória, na esperança de abafar as falácias de alguns ex-colegas de classe no meio do caminho. Havia desgosto estampado no rosto de algumas garotas ao verem o aracnídeo empoleirado no meu ombro, mas eu ignorei como de costume, murmurando a melodia tocada pela música tão conhecida até que meu companheiro de duetos começasse com seu descompassado sibilar. Sparkle era demais.

A calçada, aos poucos, foi dando lugar a uma estrada de terra batida, ladeada pela vegetação fechada e diversificada, que dava para uma trilha acidentada serpenteando a montanha por onde muitos naturalistas preocupados com o bem estar físico corriam aquela hora da manhã. Era comum alguns pokemons selvagens aparecerem por ali, fazendo da trilha o lugar perfeito para conseguir um novo companheiro para compor meu time, talvez até topasse com algum treinador para tornar Sparkle mais forte.


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Capítulo I — Subindo a Montanha. Empty Re: Capítulo I — Subindo a Montanha.

Mensagem por Eric P. Haylock Seg Jul 22, 2019 3:02 pm

Desafios
Escolha dois dos quatro desafios




Colega de Classe


Um dos ex-colegas de classe de Aron acabou descobrindo que o garoto iria sair em uma jornada, então apressou-se para encontrar o jovem treinador especialista em insetos para convida-lo para um combate.



Recompensa:

+1 Nivel
300 ienes

Aumentando o time!


Antes de sair da cidade, efetue ao menos 2 batalhas contra selvagens e capture-os!


Recompensa:
+1 nivel
2x Great Ball

Treinador Notório


Sendo um treinador, faça uso de seu Vs. Seeker — lançamento de dados em sua central — e batalhe contra o treinador notório que vier nos dados!


Recompensa:
+1 Nivel
1x Stardust

Invasão Indesejada
★★


Uma pobre senhora foi ouvida saindo de sua casa as pressas, aonde ela dizia que três macaquinhos invadiram a sua casa — Pansear, Pansage e Panpour, que não poderão ser capturados. Ela pede por ajuda de Aron, pois os macaquinhos estão fazendo a maior confusão dentro de sua residência, quebrando seus pratos, roubando sua comida e inundando a sua casa ligando as torneiras. Seja criativo e elabore um jeito de ajudar essa pobre idosa.


Recompensa:
+2 Niveis
300 ienes (Caso não haja combate)
2x Rainbow Shard (Caso haja combate)
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Capítulo I — Subindo a Montanha. Empty Re: Capítulo I — Subindo a Montanha.

Mensagem por Aron Tinuviel Seg Jul 22, 2019 4:47 pm



Um Encontro Inesperado






Em pouco tempo a floresta já havia nos engolido, a vegetação fechada bloqueava um pouco a luz do sol, trazendo certa lugubridade ao lugar, conforme o som dos muitos pokemons que viviam ali começavam a ficar cada vez mais altos. A própria relva, alaranjada pela estação, trazia consigo certo terror toda vez que se mexia à mercê do vento outonal, que brincava com as folhas que derrubava.

Lembro-me que minha classe fez um desafio de coragem naquela trilha durante uma noite de verão. Os meninos tinham planos de serem abraçados pelas meninas durante algum susto qualquer, mas o tiro saiu completamente pela culatra. Se tivessem prestado atenção no boletim que meu pai me pediu para pregar no quadro de avisos, saberiam que era temporada da cópula dos Venonat...

Eu não fui convidado, claro, o Bugboy não seria bem vindo num evento daquele, – alias, de nenhum outro também –, mas fiz questão de ficar de tocaia só pra ver Dwight Memphis fugindo feito um bebê chorão ladeira abaixo. Foi uma cena inesquecível.

- Joltik!! – O sibilo alarmado de Sparkle me trouxe de volta de meus devaneios.

Demorei a entender o motivo de tanta comoção. Já há alguns minutos que tinha começado a subir a encosta acidentada em modo automático, acabando por esquecer que o real objetivo era encontrar algum novo pokemon para compor minha equipe. Sparkle parecia ter encontrado alguma opção.

- Já entendi! – Falei na tentativa de acalma-lo.

Quando Sparkle ficava animado por causa de alguma coisa ele se remexia inquietamente, subindo nas pedras, árvores e saltitando como se estivesse tomando choques, o que era provável, dada sua tipagem única.
Atrás de uma rocha, havia visto o que parecia ser um saco a se mexer. De início, achei que fosse apenas o vento nos ludibriando, mas conforme os movimentos foram ficando mais e mais irregulares, refutei completamente essa hipótese.

- Sparkle, use o Thunder Shock e faça-o aparecer. – Ordenei ao pequeno aracnídeo, que se tremeu todo onde estava antes de uma corrente elétrica amarelada deixar seu corpo em direção a parte traseira da rocha, acertando um galho que cedeu e caiu sob o misterioso pokemon.

Nossa agressiva estratégia deu frutos imediatamente, mas, para nossa infelicidade, a pokedex apitou revelando que se tratava de um Mimikyuu. Ele estava assustado, meio perdido pelo que tinha acabado de acontecer. Eu estranhei. Não era comum aquele tipo de pokemon ser encontrado nos arredores, mas as folhas alaranjadas que caíram da árvore recém atingida me fez lembrar do noticiário que havia anunciado o aparecimento daquele tipo fantasma por todo o lugar.

Bom...Não era o que queríamos, mas agora já a tínhamos provocado e ele estava disposta a dar o troco.
Avançou rapidamente na direção do Joltik e, sem a menor dó, arranhou de leve próximo a um de seus quatro olhos, mas o pequeno aracnídeo conseguiu se afastar antes de uma segunda investida.

- Sparkle, Shock Wave! - O Joltik ficou feliz em obedecer prontamente o comando. Uma corrente elétrica se desprendeu de seu corpo trêmulo em direção ao pokemon fantasma, envolvendo-o como se fosse uma prisão. O efeito foi o esperado quando ele tentou se mover em seguida e não teve sucesso. Estava paralisado.

- Sparkle, use absorb! – Ordenei e ele fechou os olhos absorvendo o vigor do pokemon que continuava paralisado no mesmo lugar. – Não vamos deixá-lo se criar, use o Thunder Shock! – O aracnídeo dourado se tremeu todo ao lançar uma nova descarga elétrica antes de ser acertado por mais um arranhão.

A batalha pendia para o nosso lado e o pequeno pokemon não estava em suas melhores condições. Sparkle, por outro lado, parecia bem, os arranhões quase não fizeram grandes danos e eu estava sentindo que aquela seria nossa primeira vitória fácil.

Infelizmente, o pokemon sazonal tinha outros planos. Resistindo brevemente aos efeitos da paralisia lhe imposta, ele ficou olhando ameaçadoramente para Sparkle, o que não entendi de imediato, mas ao dar a ordem de ataque, percebi que meu pequeno pokemon estava tremendo, assustado demais para obedecer.
- Sparkle, acorda! Thunder Shock! – A aranha estava receosa em responder o comando, mas graças a paralisia em que o pokemon fantasma se encontrava, Sparkle conseguiu me obedecer no segundo grito e a corrente elétrica que produziu finalmente levou o pequeno pokemon fantasma à lona.

- É isso aí, Sparkle!!!! – Vibrei, enquanto a pequena aranha pulava em meus braços, se agitando em seus tiques nervosos de empolgação.

Foi uma batalha difícil e o pequeno Mimikyuu foi um oponente digno, mas não tinha o menor interesse pelo pokemon, portanto, o peguei no colo e o coloquei de volta atrás da pedra que se escondera antes.

- Foi muito bom lutar com você! – Era uma espécie de agradecimento antes de continuar a seguir meu caminho com Sparkle adiante.


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Capítulo I — Subindo a Montanha. Empty Re: Capítulo I — Subindo a Montanha.

Mensagem por Aegir Seg Jul 22, 2019 8:36 pm

Atualização
Aron
Encontrar um sazonal no início de jornada... que sorte hein? Pena que não era do gosto do jovem especialista em insetos. Boa escrita e boa fluidez no texto, continue assim. Ademais, sugiro que nos posts seguintes você inclua no rodapé os respectivos dados do evento, ok? Isso ajuda e muito os avaliadores :)

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Capítulo I — Subindo a Montanha. Empty Re: Capítulo I — Subindo a Montanha.

Mensagem por Aron Tinuviel Seg Jul 22, 2019 10:02 pm



Amargo Gosto da Vitória






Após o repentino encontro com o Mimikyuu, decidi deixar a trilha por um momento e me aventurar mata a dentro, preenchido pela auto confiança recém adquirida diante do triunfo contra o pokemon fantasma.

Sparkle usava seu Spider Web para ficar se balançando de um galho para o outro, descendo pelo tronco da árvore em espiral, pulando entre as pedras e soltando faíscas de empolgação, mostrando o quão mais fácil era pra ele se movimentar em meio a floresta. Eu, no entanto, tropeçava nas raízes, caía no solo úmido e bolorento e me arranhava na multidão de galhos.

- Vai com calma campeão. – Falei para o aracnídeo dourado, já me arrependendo da minha decisão precipitada.

Estava prestes a dar a volta quando um som característico me chamou a atenção. Era o barulho de uma folha sendo amassada. No meio da floresta, não deveria ser mesmo incomum, mas a constância do movimento me fez procurar pelas redondezas, especialmente quando percebi que era acompanhado de uma espécie de chomp, chomp. Eu já havia ouvido aquilo antes.

- Jol. Joltik. Jol – Para confirmar minhas suspeitas, Sparkle começou a soltar faíscas de eletricidade para todo o lado, escalando uma grande árvore, cujas as raízes estavam expostas, suas folhas eram espaçadas e eu pouco podia ver a sua copa, mas as faíscas do Joltik me ajudaram a enxergar.

Bem acomodado numa forquilha, há uns cinco metros do chão, uma lepidoptera ainda em seu estado larval, devorava vorazmente um molho de folhas sem se incomodar com as faíscas que crepitavam do corpo de Sparkle. Pensei em tentar escalar a árvore para ajudar o aracnídeo, mas, no segundo em que ele pisou numa das folhas que o Wurple comia, sua expressão mudou completamente e, de total indiferença, a criatura se tornou uma furiosa máquina de cabeçadas.

Infelizmente a desajeitada criatura não tinha tanta destreza quanto o Joltik, que se livrava rapidamente das investidas do Wurple e, num infeliz desastre, a lepdoptera se desequilibrou do galho e precipitou-se de cima do galho em derradeira queda de encontro ao rígido chão.

- Sparkle, Spider Web!!! -  Pra meu alívio, o pequeno Joltik obedeceu imediatamente ao meu comando, lançando a teia direto de suas fieiras, içando no ar o Wurple em frenesi, que continuava a dar trancos em plena inércia, ameaçando romper a teia.

Pensei em jogar a pokebola, mas, do jeito que o pokemon estava irritado, muito provavelmente acabaria rejeitando o enclausuramento e cairia para o que poderia ser a sua morte. Não era a melhor forma de lidar com um pokemon tão digno, mas era a única opção que se restava.

- Sparkle, desmaie ele com o Thunder Shock. – Ordenei de forma fraca e Joltik entendeu do que se tratava.

O primeiro choque doeu tanto em mim quanto no pobre pokemon, indefeso em sua posição de humilhação. As descargas elétricas eram conduzidas pelas fieiras, com os ions passando diretamente pela teia grudada nas costas do pokemon lagarta. Os consecutivos choques que o Wurple levou, acabou levando ao desmaio.

Por fim lancei a pokebola que não teve dificuldades de engolir o pokemon para, logo em seguida, cair no chão úmido, dando o sinal de que a captura fora bem sucedida.

- Não se preocupe, vai ter a oportunidade de ter uma luta justa com ele. – Falei para o aracnídeo cujo o humor pendia entre animado, por nosso novo companheiro de viagem, e envergonhado, por ter se aproveitado da situação desfavorável à lepdoptera.

Olhei para a mata e simplesmente não me animei a continuar por aquele caminho. Era melhor voltar para a trilha.


DADO: Aqui
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Capítulo I — Subindo a Montanha. Empty Re: Capítulo I — Subindo a Montanha.

Mensagem por Sammy Seg Jul 22, 2019 10:13 pm

Atualização
Aron
Sua aventura é simples, mas de narração complexa. Você narra os detalhes vindos de sua rota com animação e extravagância, bem, extravagância é seu apelido do meio, né? Até porque você é um Especialista Bug, não há nada mais extravagante do que isso.

Anyway, é um bom escritor e um bom Aventureiro Pokémon. Espero que continue nesse ritmo e nessa qualidade, parabéns.

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Capítulo I — Subindo a Montanha. Empty Re: Capítulo I — Subindo a Montanha.

Mensagem por Aron Tinuviel Ter Jul 23, 2019 10:05 am



Descanso Interrompido






O retorno para a trilha foi ainda mais difícil, em parte porque Sparkle estava amuado em meu ombro se sentindo desonrado, entretanto, graças a isso, caí menos, com medo de que acabasse machucando meu pequeno companheiro.

Ver o galho chamuscado caído atrás da grande pedra onde outrora jazia desmaiado um pequeno Mimikyuu foi um verdadeiro alívio. Era como se a floresta tivesse me enlaçado com muitos de seus cipós e, depois de toda essa árdua caminhada, conseguisse finalmente me livrar dos cordões que me sufocavam. Inspirei o ar límpido, na esperança que o novo fôlego conseguisse levar embora o dissabor daquela vitória indigna.

Sparkle também parecia melhor, descendo do meu ombro e voltando a explorar os arredores, embora mais tímido que antes. Pensei em descer da encosta, já havíamos capturado o Wurple, o ideal seria levar Sparkle e meu novo companheiro para o pokecentro, mas minhas pernas se recusavam a dar um passo se quer. Abri minha mochila e tomei um sanduiche nas mãos, enquanto pegava o saco de rações e abria para que minha pequena aranha dourada pudesse desfrutar do banquete especialmente preparado para ele pelo maior especialista no assunto.

Foi uma pausa merecida. A natureza ao redor pareceu se acalmar, os ruídos foram ficando mais baixos, distantes, quase inexistentes, o silêncio cortado apenas pelo mastigar do Joltik ao meu lado. Cheguei a fechar meus olhos para desfrutar da paz, mas o universo parecia ter outros planos para nós.

Crack. Foi o que eu ouvi.

Ergui-me de pronto, vasculhando a área com meus olhos. Sparkle subiu pelo meu corpo e ficou girando nas minhas costas, como se procurasse a origem do ruido. Podia ser um pokemon selvagem, mas meu sexto sentido me dizia que não se tratava disso, algo estava errado.

Era como se uma tarântula estivesse na minha nuca – e não, não estou falando de Sparkle, que realmente estava lá. Era algo nefasto, podia sentir seus olhos espreitando na escuridão, sem, contudo, conseguir encontrá-lo.

No geral, não me faltaria coragem para enfrentar um stalker qualquer no meio da mata, mas eu sabia que Sparkle não estava nas suas melhores condições após os combates que se seguiram e Wurple ainda precisava ser acordado. Não. Não dava pra arriscar a segurança de meus novos companheiros.

- Vamos descer! – Anunciei e recolhi os mantimentos numa velocidade que não imaginei ser possível, descendo a trilha com uma motivação que não sabia que possuía.

Estava indo em direção ao centro pokemon e ao aglomerado de pessoas no centro da vila. Seja lá quem estava me observando, não faria nada enquanto tivesse muitas testemunhas.


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Capítulo I — Subindo a Montanha. Empty Re: Capítulo I — Subindo a Montanha.

Mensagem por Aron Tinuviel Ter Jul 23, 2019 5:23 pm











Tão logo comecei a caminhar pela calçada, a maldita sensação de estar sendo observado voltou a me acompanhar. Resolvi ignorar, aquilo não podia ser real. Além do mais, estava no centro da cidade agora, se realmente existisse um stalker, o que era muito improvável, ele não teria coragem de fazer qualquer coisa comigo enquanto estivesse cercado por testemunhas.

Caminhei pelas vielas girando a mini-pokebola nos dedos tentando descobrir qual seria a minha abordagem com aquele Wurple, especialmente após o ocorrido na floresta. Sparkle não queria admitir, mas a falta de seus espasmos elétricos me dizia que não estava nem um pouco empolgado para conhecer seu novo companheiro.

Finalmente cheguei no parque da cidade. Era uma área predominantemente verde, onde muitos casais aproveitavam aquela hora da manhã para fazer seus piqueniques em pleno feriado semanal, havia algumas estátuas de pokemons espalhadas pela paisagem, um pequeno playground onde crianças se divertiam gargalhando a plenos pulmões.

Foi Sparkle quem acabou descobrindo a melhor forma de dar as boas vindas à pequena lagarta. Ele sumiu por um instante e voltou trazendo um molho de folhas verdes, muito parecidas com as que o pequeno Wurple devorava durante o nosso primeiro encontro. Acariciei as costas do Joltik como forma de agradecimento e me afastei um pouco antes de apertar o mecanismo que fez a pokebola crescer e a joguei no ar.

Uma luz tomou conta da nossa visão por um segundo, sendo substituída pela pequena lagarta confusa. Ela olhou de um lado para o outro sem entender o que estava fazendo no meio de um parque cheio de humanos, então avistou Sparkle e sua expressão ficou irritadiça e ameaçadora, avançando com lentidão, mas obstinada na direção de quem provavelmente era o culpado por o que quer que tenha acontecido.

O Joltik começou a sibilar seu nome constantemente, ao que a Wurple respondeu da mesma forma, no que parecia ser uma conversa nada amigável, mas o aracnídeo deixou o molho de folhas na frente da Wurple como uma espécie de oferta de paz e postou-se ao meu lado. A Wurple não fez nenhuma cerimônia e tratou de devorar rapidamente sua oferta de paz. Sparkle ficou feliz, crepitando com suas faíscas de empolgação, o que interpretei como um bom sinal.

-   Prazer, meu nome é Aron, a partir de hoje serei seu novo treinador. – Me apresentei e a pequena lagarta parou por um o segundo de comer para me oferecer um sinal afirmativo, voltando a comer as folhas como se me ticasse de sua lista de tarefas. – Então...Tá, acho...

- ...Que linda cena... – A voz veio da vegetação por onde há pouco Sparkle tinha sumido para colher a oferta de  Wurple.

Quando me virei, vi o que parecia ser uma elfa saindo do meio da mata. Seu vestido branco permanecia imaculado, mesmo considerando que havia saído do meio do mato, sua expressão era irreal, bela demais para se quer existir, como se todos os traços dela fossem milimetricamente desenhados para deslumbrar quem a visse. Estava acompanhada do que parecia ser um pedaço de nuvem com duas folhas outonais de cada lado. Eu sabia que se tratava de um pokemon, mas não consegui identificar de imediato, parecia que fosse um dos estrangeiros.

- ...Sabe...Esse seu Joltik parece muito bem treinado...Meu amigo da Team Eclipse faria um ótimo uso pra ele... – Falou, revelando suas intenções quase que imediatamente. Seu rosto angelical nem mesmo se afetou com a malícia de seus pensamentos e só então notei que estava só, a maior parte das pessoas haviam se afastado ou deixado o local. Fui descuidado.

- Lamento, mas esse Joltik já tem dono... – Falei com firmeza, mas isso só fez a misteriosa garota rir com desdém, quase como se estivesse se reportando a uma criança piracenta.

-  Bom...Nesse caso...Basta remover o dono do caminho. – Disse, sua voz doce, como veneno de amora-cadeado. – Cottonee, Fairy Wind – Ordenou e um vento róseo veio em minha direção, mas Sparkle se colocou à minha frente e recebeu todo o dano no meu lugar.

Toda aquela situação era inusitada. Alguém queria roubar Sparkle e ela tinha o sorriso de uma fada, com o coração de uma bruxa. O ataque não pareceu abalar meu o pequeno Joltik, que estava completamente preparado para me proteger do que quer que fosse. Estava prestes a dar a ordem para o ataque, quando algo mais a frente nos chamou atenção.

A pequena Wurple havia se colocado à frente de Sparkle com uma expressão enfurecida. A princípio, não entendi o porque, mas quando uma das muitas folhas que tínhamos dado para a lepidóptera cobriu meu rosto, a verdade me atingiu em cheio. A estranha ventania causada pelo pokemon estrangeiro, fez com que a comida da lagarta fosse espalhada. Ela não estava lutando por seu mestre, como no caso de Sparkle, mas pelo seu estômago ofendido.

- Saia da frente, sua comum, quero essa raridade atrás de você, verme. – Havia um desdém infantil carregado nas palavras da estranha mulher e aquilo me encheu de prazer. Talvez estivesse na hora de testar meu novo companheiro em batalha.

Apontei a pokedex para o estranho pokemon e ela revelou que se tratava de um Cottonee e, à julgar pela coloração diferente da que exibia na tela, pude concluir que se tratava de um tipo shiny, como a Butterfree do meu pai.

- Bom...Então parece que esse verme vai ter que te dar uma coça...O que me diz, Amy? -   O apelido surgiu no calor do momento, mas a lagarta pareceu não se incomodar, estava mais ofendida com a comida perdida. – Use Poison Sting – Ordenei para o Wurple.

Antes que a pequena lagarta tivesse a oportunidade de lançar seu ferrão venenoso, a Cottonee de cor diferenciada cuspiu algumas sementes contra a lepidóptera, que brotaram quase que automaticamente, enraizando-se por cima da pele da Amy, forçando sua entrada por debaixo da epiderme. Inicialmente isso não feriu o pequeno inseto, mas eu sabia que o efeito daquele ataque era retardatário. A pequena lagarta correu até onde estava o pokemon fada e o acertou com o ferrão da sua cauda, causando um verdadeiro estrago, graças a tipagem única do pokemon estrangeiro.

Como eu previra, as raízes drenaram a força de Amy, transferindo-a para o pequeno Cottonee, mas não era uma quantia significativa, isso eu sabia.

- Argh, seu verme asqueroso, como ousa encostar um dedo na minha preciosa Suzy? Use Fairy Wind nesse desprezível inseto. – Ralhou e eu sabia que dessa vez o golpe seria mais sério, embora não o suficiente para que eu me desanimasse. Amy suportou bem a raja de vento róseo, usando suas ventosas e eu sabia que aquela batalha havia chego a seu fim.

- Amy, use o Poison Sting de novo – Ordenei e o pequeno pokemon acatou, correndo novamente contra o pokemon fada e acertando-o com sua cauda, levando-o completamente a lona. – É isso aí!!! – Vibrei.

- Seu verme insolente, como ousa? Você sabe quem eu sou? Você sabe o meu nome? Eu sou Thereza, da Team Eclipse... – Aquilo de fato não me interessava. O choro de uma criminosa qualquer não tinha qualquer valor pra mim, mas estava na hora dela calar a boca e para de chamar minha linda Wurmple de verme.

- Sparkle...Queima essa bruxa do oeste pra longe daqui. – Ordenei e soube de imediato que o Joltik estivera todo o tempo apenas aguardando por sua vez de dar o troco na mulher que havia chamado sua companheira de verme.

Ele começou a crepitar, dispersando sobre a mulher toda a carga de frustração acumulada durante a batalha que só pudera assistir e o resultado foi uma explosão no melhor estilo “decolagem da equipe rocket”. A explosão levantou um véu de poeira, ocultando a mulher e, quando finalmente se dispersou, sobrara apenas dois pares de pegadas e nada mais.

Voltei minha atenção para os meus insetos que não pareciam muito afetados pelo ocorrido, nem mesmo Amy, que parecia completamente desinteressada pelas folhas que Sparkle tinha colhido durante a batalha. Ao invés disso ela apenas se encolheu e começou a brilhar.

A luz era tão intensa que tive cobrir meus olhos. Num primeiro momento, fiquei preocupado, mas a possibilidade da evolução fez com que meu coração pular de alegria.

Fui recompensado por uma crisálida pálida, por onde se via apenas um olho. Era um Sylcoon. Eu tinha agora um Sylcoon.



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Capítulo I — Subindo a Montanha. Empty Re: Capítulo I — Subindo a Montanha.

Mensagem por Aegir Ter Jul 23, 2019 7:10 pm

Atualização
Aron
Antes de mais nada, novamente, peço que sempre coloque os dados no rodapé ou começo do post, como desejar. Isso facilita a vida de um avaliador... onegai. Ademais, insisto também que leia sobre o evento, principalmente a história... Apesar de ser um Grunt, a Team Eclipse tem suas particularidades e mesmo que cada pessoa crie o seu próprio universo no rpg, é importante que alguns aspectos do enredo base sejam levadas em conta pra não ficar tudo muito caricato. Mas assim, foi um post bacana, sua escrita é boa e isso é bem nítido, o fato de Aron proteger o seu raro Joltik foi válido, quem não faria o mesmo? XD A evolução de Wurmple no final foi a cereja do bolo. Boa sorte com isso!

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OBS: Poste no tópico do Evento o link com a sua vitória sobre o Eclipse Grunt e reclame sua pontuação.
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Capítulo I — Subindo a Montanha. Empty Re: Capítulo I — Subindo a Montanha.

Mensagem por Aron Tinuviel Sáb Jul 27, 2019 11:00 am



O Camundongo Furioso






Sparkle e eu saltávamos ao redor da crisálida recém formada como se nós dois fôssemos aranhas elétricas crepitando eletricidade. Eu não percebi que minhas mãos e pés se moviam numa estranha sincronia até que percebi o olhar torto de algumas pessoas, atraídas pela confusão. Claro...Pra ver um menino com seu Joltik dançando em volta de seu novo Sylcoon todo mundo resolve aparecer, mas quando o Joltik do supra citado garoto está prestes a ser roubado por uma louca com rosto de fada todo mundo esquiva os olhos.

Pus meu semblante mais rabugento o possível, enquanto Sparkle subia no meu ombro, causando o efeito esperado de sempre. Repulsa. E todos se dispersaram como desejávamos.  

- Sparkle, isso é tão legal, você tem noção o quão dura essa crisálida é? – Disse alisando e sentindo a textura delicada dos fios bem trançados numa firme rede impermeável, endurecida junto a substância que era produzida no alto da cabeça de Amy. Aquilo era simplesmente incrível. – Daqui há algum tempo ela se tornará uma linda Beautyfly! – Comentei, já animado com a possibilidade.

Não sei se Joltik entendeu, mas dei de ombros, precisava continuar a me preparar para a jornada que, segundo meus planos, me levaria direto para Twinfist Village, mais ao norte, onde teria de enfrentar o líder do ginásio especializado no tipo lutador.

Deixei a fantasia de lado e recolhi alguns dos mantimentos que havia espalhado anteriormente para lanchar com os meninos, enquanto Amy e Sparkle brincavam do que só podia ser entendido como teia-de-guerra. Odiei ter que interromper a diversão, mas estava na hora de levantar acampamento.

- Vamos, meninos. – Disse finalmente. Apontei a pokebola para o Sylcoon, envolvendo-o numa luz vermelha até que finalmente o recolhesse. Sparkle subiu pelas minhas costas, pousando em meu ombro e eu segui meu caminho.

O parque era grande e muitas pessoas corriam por ele como parte do estilo saudável e naturalista pelo qual eramos conhecidos. Havia um grade lago central que contornei sem maior interesse pela paisagem, embora o sol da tarde refletido na superfície das águas fosse uma visão arrebatadora. Meu destino, no entanto, eram as hélices gigantescas responsáveis pela geração de energia limpa que a cidade consumia, ao redor da área um pequeno matagal se formara graças ao descaso do governo, onde um grupo de Grubbins normalmente se acumulava, atraídos pela eletricidade estática.

Estava próximo do local quando um grande relâmpago subiu ao céu, muito próximo da hélice. Sparkle ficou agitado em meus ombros, crepitando eletricidade por sua pelagem dourada. Estava alarmado e tenso, isso eu podia sentir, temeroso pelo que causara aquele estranho fenômeno.

Um segundo relâmpago se seguiu, dessa vez chamuscando uma das hélices da torre, justo quando estava considerando me afastar, o incidente com Thereza ainda muito fresco em minha memória. Tive medo que outro daquele atingisse a torre e afetasse o abastecimento de energia da vila, isso seria muito ruim pro servidor que guardava a pesquisa do meu pai.

- Vamos ter que averiguar, Sparkle – Falei, um tanto temeroso, mas impelido pelo senso de dever.

Desbravei a mata com certa desenvoltura, agradecendo minha paixão por insetos por sempre me impelir por terrenos como aqueles. Percebi que outras criaturinhas habitavam aquele local por causa dos rastros que encontrei, não eram apenas de Grubbins. Um em especial, não me pareceu minimamente familiar, mas apesar dos rastros, não vi qualquer espécie até chegar de baixo da torre, o de um pequeno descampado se abriu para mim.

Fiquei perplexo com a cena que vi.

No centro do descampado, dois pokemons estavam envolvidos em eletricidade. Rapidamente escaneei os pokemons com a pokedex, identificando-os como um Dedenne e um Charjabug. No canto, mais afastados, um grupo de Grubbins estava encolhido atrás do inseto elétrico, que estava visivelmente debilitado da batalha. O rato elétrico, no entanto, parecia perfeitamente bem, mesmo após enfrentar o outro pokemon.

Demorou para que a cena fizesse algum sentido para mim, mas um terceiro raio me tirou da inercia causada pela confusão. Dessa vez, o Dedenne conseguiu deixar o Charjabug quase inconsciente. Os Grubbins se encolheram no canto, como uma criança que se prepara para a surra que vai tomar após uma merda feita e eu não consegui me conter.

- Ei!!! Pare!!! – Meus lábios se moveram junto com meu corpo, que se colocou à frente do estranho inseto elétrico debilitado.  

De frente para o então rato elétrico, minha determinação começou a vacilar. Aquele pokemon tinha um rosto fofo, mas sua expressão raivosa estava transtornando seus traços. Dele provinha uma aura estranha, violenta e confusa, como se várias coisas passassem por sua cabeça ao mesmo tempo e, na falta de se concentrar em uma só, tudo que lhe restava era acabar com todo o resto.

Sparkle estava prestes a deixar meu ombro, quando a pokebola em meu bolso se revolveu, liberando o Sylveon diretamente a minha frente.

Nem sequer tive a chance de recuar a Amy, pois o Dedenne avançou contra o casulo com raiva, numa investida embalada pelo frenesi de sua ira. Naquele momento eu esperava o pior, mas o casulo aguentou bem o golpe. Os fios se aderiram ao animal que pareceu sofrer quando alguma coisa o atingiu por entre as muitas camadas de proteção do casulo.  

No segundo seguinte, um novo raio se desprendeu do rato, que agora tinha um casulo de lepidóptera grudado na lateral de seu corpo. A eletricidade chamuscou a camada exterior, mas o Dedenne grunhiu de novo e dessa vez eu consegui ver o ferrão do Wurmple despontando com veneno pingando na sua ponta.  

O Dedenne rolou no chão tentando desgrudar Amy, mas os fios àquela altura já haviam envolvido-o a tal forma que nem mesmo o novo raio que se desprendeu fora o suficiente para desprendê-lo.

Por fim, vi o ferrão acertar o rato mais uma vez e sua expressão de dor se agravar, perdendo as forças e caindo de cara no chão, sem a menor disposição para fazer qualquer coisa que não gemer de dor. Sylveon, por outro lado não parecia muito melhor. Toda a extensão de seu casulo estava chamuscado e eu temi que fosse grave, mas o único olho que era visível por de debaixo das muitas camadas de teia, tinha um brilho de determinação.

- Nunca mais faça isso. Você poderia ter se machucado seriamente – Alertei, embora o orgulho ainda palpitasse no meu peito. Amy se compadeceu da situação dos pequenos Grubbins e do Charjabug e enfrentou um inimigo perigoso mesmo estando em sua forma mais indefesa e sem esperar ganhar um molho de folhas pra comer. Se não era para ter orgulho disso, não sabia do que mais poderia ter, apesar da imprudência.

Voltei minha atenção para a criatura ainda sofrendo pelo veneno. Faiscava no intento de me acertar, mas o agente invasor de seu corpo não lhe permitia gerar voltagem o suficiente para isso. Nunca tinha visto um pokemon  espécie, mas tinha certeza que ele não deveria ter aquele comportamento.

- Incrível, não é? – Disse uma voz, saindo de trás da torre.

Seu caminhar era seguro e especialmente arrogante, trajado galantemente com alguma grife famosa que eu não conhecia. Suas melenas negras caíam-lhe belamente até os ombros, emoldurando o rosto de pele alva como porcelana. Seus olhos eram negros como o piche e sua expressão era impassível como um lago sem vida. Ao seu lado, um pokemon quadrúpede e canídeo caminhava pela relva com a mesma graça e desenvoltura que seu dono,  sua cauda e tufo no alto da cabeça me lembravam uma folha. O pokedex o identificou como sendo um Leafeon, uma das muitas evoluções do Eevee.

- São verdadeiros fenômenos da engenharia genética! – Disse, parando há alguns metros. Avaliou a cena geral, como se ponderasse o que fazer com tudo o que via. E, aparentemente, eu fazia parte de uma equação muito complexa que ele não conseguia encontrar a solução. Então voltou-se para o pequeno roedor – Um Dedenne Gama...Geneticamente melhorado para servir aos propósitos da Team Eclipse. – O nome fez minha expressão mudar imediatamente e pateticamente escondi Joltik, mas era visível que não se tratava apenas disso. Aquela clareira estava lotada de pokemons e alguns ainda estavam indefesos. Não tinha muita certeza se conseguiria proteger a todos, mas não tinha ninguém mais pra ajudar naquela situação. – Você é o dono do Joltik que derrotou Thereza, certo? Prazer, sou Richard, o amigo que ela disse que entregaria seu Joltik. – Fez uma vênia simples, acompanhada de seu pokemon. – Pra sua infelicidade, sou mais capaz que Thereza e pretendo levar todos vocês comigo. – O olhar inexpressivo de Richard percorreu a campina e todos sentiram a ganância, enquanto Leafeon se colocava a frente de seu dono e avançou na minha direção, mas foi Amy que levou o golpe, novamente se grudando com seus fios no corpo do oponente.

- Amy, use seu ferrão. – Disse, instigando o casulo a continuar a batalha. Eu deveria tê-la recolhido após a batalha com o Dedenne, especialmente agora que eu sabia que era um pokemon mais forte do que o normal, mas usar o Joltik podia ser exatamente o que o meu oponente desejava.

Do casulo, um ferrão encharcado de veneno despontou nas costas do pokemon planta, causando imediatamente o estrago desejado, o veneno fazendo efeito quase que imediatamente.  

O Leafeon se revolveu inquietamente, mas não conseguia remover o incômodo parasita.

- Leafeon, use o Razor Leaf. – Richard ordenou e eu não entendi num primeiro momento, mas assim que as folhas começaram a girar ao redor do Leafeon, percebi o perigo que Amy corria.

As folhas começaram a se revolver, cortando os fios que prendiam o silcoon ao leafeon e em sua rotatória, acabavam por cortar as camadas superficiais do casulo.

- Amy, saia daí. Manobre usando o String Shot. – Ordenei sem saber exatamente o porque meu comando foi tão incongruente, mas, do casulo, uma teia se desprendeu em direção a uma árvore próxima, esticando até o máximo de sua tensão, então ele se contraiu, puxando o casulo para longe da tempestade de folhas.  

Aquilo foi impressionante. Amy estava pendurada num galho, balançando como no dia que nos conhecemos, mas dessa vez ela parecia sob controle.

- Leafeon, basta não se aproximar, use novamente o Razor Leaf e picote aquele pacote de verme. – Richard nem mesmo alterou sua voz. Apesar de sentir a dor do veneno que corroía a pobre criatura, vi que ao redor de seu corpo as folhas navalhas começavam a girar em alta velocidade premeditando avançar contra o pokemon casulo.

- Amy, use a área ao seu redor e manobre com o String Shot. Se conseguir uma forma de se aproximar, use o seu ferrão. – Ordenei e o silcoon parecei entender bem, pois no segundo seguinte, um fio de seda se prendeu a uma arvore próxima e o casulo deixou sua posição no instante que as folhas alcançaram sua posição anterior.

O resto da batalha foi uma espécie de tiro ao alvo onde o leafeon tentava acertar o pequeno casulo que agilmente se transportava para uma nova árvore grudando seu fio de seda no melhor estilo Homem-Aranha. Em dado momento, no entanto, Amy usou inércia do movimento girando no galho de uma árvore como um pêndulo, arremessando-se contra o furacão de folhas com o seu ferrão despontando do casulo. O impacto foi tão brutal que lançou o leafeon numa árvore próxima.

- Não o deixe se recuperar. Vá atrás dele. – Ordenei e o pequeno casulo disparou uma teia no tronco da árvore atrás dele do Leafeon e deixou que o fio se contraísse lançando a si mesmo como uma espécie de estilingue, seu ferrão pressionou o pokemon grama contra a árvore, enquanto seus fios apertavam o abraço. O pokemon até queria se mover, mas o veneno tornava impossível que o pobre pokemon fizesse qualquer coisa.

Uma luz vermelha salvou o leafeon quando o Team Eclipse finalmente o recolheu para dentro da pokebola. Sparkle saltou do meu ombro já faiscando e o derrotado Richard olhou para as muitas presas que se encontravam naquela clareira com raiva, ciente de que era muito arriscado continuar ali sob ameaça de tomar um verdadeiro choque.

- Não vai se safar dessa garoto, outros de nós virão! Esse Dedenne, esse Charjabug e o seu Joltik serão nossos. – Disse, antes de desaparecer em meio ao matagal.

Eu despenquei de cansaço. Minhas pernas estiveram tremendo durante todo o processo e tudo que consegui pensar foi como tudo poderia ter acabado mal dessa vez. Eu estava admirado com a coragem e habilidade de Amy, que mesmo imóvel deu um jeito de ser tão ágil quanto qualquer outro pokemon. Apontei a pokebola para o casulo e o recolhi para que pudesse descansar.

- Fez um ótimo trabalho. – Falei para a polebola da silcoon.

Os Grubbins, que durante todo o tempo estavam encolhidos num canto finalmente perdiam a timidez e se aproximavam, envolvendo-nos no que parecia ser um abraço em grupo.

- Não foi nada...Além do mais, o amigo de vocês já tinha feito praticamente todo o trabalho sozinho. – Falei sorrindo.

O Charjabug se aproximou, os pequeninos abrindo espaço para que ele passasse. Parecia um tanto envergonhado por seu estado, mas se achegou até estar a altura da minha mão, acariciando-a com o seu corpo. Provavelmente era um agradecimento por ter salvo a sua vida, duas vezes.  

- Não tem de que. Você é bem forte e corajoso. Se não tivesse que cuidar dos Grubbins eu pediria para que se tornasse meu companheiro. – Falei, de forma amável.

É certo que o pokemon me entendeu, embora eu não saiba ainda como isso realmente é possível. Ele pareceu iniciar uma conversa com seus companheiros na língua da espécie, que era estranha pra mim, mas não para Sparkle, que se enfiou na minja mochila e pegou uma pokebola vazia, me entregando.

- Tem certeza? – Inqueri e o Charjabug responde com seu nome.  

Joguei a pokebola que rapidamente engoliu o inseto elétrico, enquanto eu aguardava com expectativa sua captura, que era a primeira de forma amigável.



DADOS: Foi usado a segunda chance, invalidando este dado; Dado de Treinador (Grunt); Dado Pokemon 2 Star
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Capítulo I — Subindo a Montanha. Empty Re: Capítulo I — Subindo a Montanha.

Mensagem por Sammy Sáb Jul 27, 2019 3:19 pm

Atualização
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Que história longa e bacana. Demorei um pouco para lê-la pois não estive acompanhando sua jornada, e isso é bem triste. Eu gostei do modo criativo que você narrou a batalha contra Leafeon, algo bem sacado, ninguém imaginaria um Silcoon tão ágil. A trama desta rota aparenta estar indo bem, muito bem na verdade. Vou tentar lê-la mais cedo ou tarde.  

PRÊMIO
Capítulo I — Subindo a Montanha. 266
+1 Níveis
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40% — Um Cadáver
Capítulo I — Subindo a Montanha. 737
Charjabug Lv10 capturado.
Aron:
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Capítulo I — Subindo a Montanha. Lemonade 1x Lemonade, Gama.
Capítulo I — Subindo a Montanha. G53zeju 2x Rainbow Shard
Capítulo I — Subindo a Montanha. Greatball 2x Great Ball
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Capítulo I — Subindo a Montanha. Empty Re: Capítulo I — Subindo a Montanha.

Mensagem por Aron Tinuviel Dom Jul 28, 2019 1:12 am



Salvando uma Vida






Após a captura bem sucedida do mais novo membro da equipe, que eu resolvi chamar de Arthur, por sua bravura e valentia diante do invasor, me aproximei do Dedenne desmaiado. Estava com uma expressão sofrida, transmitindo a dor do veneno a qual fora exposto.

- Vamos levá-lo para a enfermaria, Sparkle – Falei e o Joltik concordou. A criatura já havia sofrido demais no muito provavelmente doloroso processo de alteração genética, o que podia explicar seu comportamento violento atípico, pra ficar deitado no chão sofrendo pelo veneno até morrer.

Tomei o pequeno camundongo nos braços e corri em direção ao parque, desbravando a trilha no meio do matagal por onde havia passado.

Minha pressa chamou atenção das poucas pessoas que faziam caminhada naquele final de tarde. Muitos apontavam para o meu colo, dando-se conta de que se tratava de um pokemon elétrico estrangeiro.

Ganhei as ruelas mais rápido do que eu imaginei ser possível, costurando pelas avenidas e ignorando os transeuntes como era de costume. Avistei o Centro do Pokemon de longe e acelerei pra alcançá-lo o mais rápido que pude.

Vi que uma policial se apressou a me acompanhar para o centro, mas não me interrompeu em minha caminhada obstinada para salvar o tal pokemon Gama.


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Mensagem por Aron Tinuviel Ter Jul 30, 2019 8:11 am



Descanso Interrompido






A policial me deu muito pra pensar.

A jornada de um treinador viajando pela região já não era exatamente muito fácil e agora ainda tinha que me preocupar com a Team Eclipse e seus pokemons descontrolados.

O sol já havia se posto e os postes da cidade começavam a acordar com sua iluminação preguiçosa. O comercio já começava a fechar e os trabalhadores começavam a fazer sua jornada para casa, quase como se fosse uma procissão. A multidão seguia seu próprio fluxo, cumprimentando uns aos outros e me ignorando como de costume, não que eu me importasse.

Pensei em seguir viagem, mas o manto da noite já ameaçava se esticar pelo céu e com o novo perigo que assolava Aurille, o mais sábio era voltar para casa e esperar o amanhecer para seguir viagem a Twinfirst Village.

- Vamos pra casa, Sparkle – Falei e o aracnídeo pareceu concordar.

Rumamos junto com a massa por entre as ruas que se dispersava a cada imóvel. Estávamos perto de casa quando ouvi o grito.

- Socorro. – Ecoou numa sinfonia de puro desespero e minha mente automaticamente invocou a memória dos acontecimentos recentes.

Corri de encontro a uma senhora aos prantos na porta de sua casa, rodeada por curiosos que faziam pouco ou nada para acudi-la, embora mostrassem preocupação. Ela gritava ensandecida que três pestes haviam invadido a sua casa e eu praticamente ignorei achando que se tratasse de um acesso de loucura, mas um prato quebrou a janela e espatifou-se no chão há poucos metros de onde eu estava. Exagero ou não, alguma coisa estava mesmo havia invadido a casa dela.

- Vamos Sparkle -  Falei, atravessando a multidão de curiosos, ignorando os pedidos para que não entrasse. Pelo que entendi, haviam chamado a polícia.

O jardim da casa era extremamente bem cuidado, mas já era visível que o estrago começara do lado de fora, com as flores pisadas, arrancadas e chamuscadas. Parecia que um jato de mangueira de alta pressão havia arrasado com as petúnias da mulher e fiquei me perguntando o que é que ela havia feito para os tais “pestinhas”, aquele tipo de retaliação só aconteceria se alimentado de muita raiva.

Observei as pegadas no jardim e contei, ao menos, três.

Atravessei a porta de carvalho maciço que se encontrava aberta, talvez em consequência da fuga apressada. A porta dava direto na sala de estar, com um sofá revirado, com seu enchimento de penas de ganso ainda voando a mercê da brisa produzida pelo ventilador de teto barulhento, cujas hélices estavam entortadas cada uma para uma direção.

A estante havia sido posta abaixo, mas não antes dos pequenos demônios jogarem cada pequeno bibelô que a enfeitara em tudo e quanto é canto das ruínas da entrada da casa. Eletrodomésticos haviam sido queimados até derreterem, enquanto a cristaleira fora brutalmente apertada até se partir em duas.

Pensei em subir a escada que levava ao segundo andar, mas devo ter chamado a atenção dos tais pestes, pois um deles apareceu no cume da escada.

Possuía uma pelagem avermelhada muito característica que me lembrava as chamas da lareira com uma expressão extremamente raivosa. Ele nem me deu tempo de pensar no que a pokedex dizia sobre o tal de Pensear, quando inspirou profundamente e cuspiu fogo na minha direção.

Pra minha sorte eu consegui saltar atrás do sofá que eles mesmo haviam virado e o fiz como uma espécie de barricada. Foi quando eu vi o segundo integrante daquele sinistro clã de arruaceiros. Esse assumia uma pelagem azulada e sua expressão era uma mistura de tristeza e rancor, carregando em suas mãos o que parecia ser um quadro, talvez algo que estivesse prestes a destruir quando seu irmão resolveu fazer churrasco de mim.

- Sparkle, não vamos dar conta sozinhos. – Falei, no momento em que as chamas se extinguiram, dando lugar a um jato de água que teria nos jogado longe, não uma viga de madeira que cedera diante do lança chamas anterior e caíra bem na nossa frente.

Quando finalmente me ergui, o Panpour estava pulando-o e o Pensear descia a escada. Para tornar a situação ainda pior para mim, uma nova figura surgiu do corredor a esquerda, vindo sabe-se Arceus de qual cômodo mórbido que tinha destruído. Um Pansage desolado, com dois chicotes saindo das suas costas marcava as paredes da casa com sua ira irracional.

Retirei as pokebolas do bolso e deixei que Amy e Arthur, meu mais novo companheiro, nivelassem aquela desvantagem numérica.

- Trabalhem juntos pra controlar o campo – Ordenei para os meninos e eles se espalharam.

Pensear mirou uma segunda rajada de fogo em Amy, mas o pequeno casulo, que aprendera a usar sua seda como forma de locomoção, grudara o fio no teto e içara-se para cima rapidamente, escapando das chamas. No segundo seguinte, o símio tinha uma mordaça de teias para se preocupar e, na pressa de tentar removê-la, o macaco acabou se atrapalhando e tropeçando no degrau que estava, rolando escada abaixo, para a infelicidade de Pansage, cujas as vinhas se esticavam para alcançar o pequeno casulo no momento que o símio de fogo despencou como um meteoro em cima dele.

No momento seguinte, ambos estavam envoltos em uma teia de aranha cuspida por Sparkle, que emendou seu ataque com uma onda de choque, conduzida pela teia cuspida. Ambos foram pegos pela paralisia do elemento.

Panpour ficou estupefato pelo que sucedera a seus companheiros e nem viu quando Arthur desprendeu de si uma corrente elétrica potente atingí-lo levando-o ao estado de aflição por paralisia como seus irmãos.

Eu estava praticamente considerando que tinha sido um bem sucedido resgate quando as chamas de Pensear queimaram os fios de teia que antes o restringiam, chamuscando um pouco Pansage junto. Ele se ergueu com ira e mirava um novo lança chamas em Amy, mas eu resolvi intervir antes disso.

- Arthur, Tiro de Lama! – Ordenei, com o inseto se adiantando a minha frente e cuspindo algumas bolas de lama no macaco, que lançou as chamas acumuladas contra o inseto elétrico.

Eu sabia que o dano causado seria cruel, mas Arthur também tinha feito.

Pansage já desejava se juntar a luta dos dois, com seus chicotes se sacudindo inquietamente na direção de Archie, mas Amy o interrompeu, colando um fio na parede atrás dele e puxando-se velozmente em sua direção com seu ferrão venenoso despontando por fora do casulo. O impacto do golpe levara o pequeno símio a parede, onde logo ficou pressionado pelo ferrão de Amy quando ela grudou um novo fio na parede e imprensou o macaco entre a parede e o próprio corpo. O macaco até queria se mover, mas a paralisia elétrica o impedia de fazer qualquer coisa.

Do outro lado, Sparkle fazia o pobre Panpour chamuscar com as múltiplas cargas elétricas que não demoraram a levá-lo ao desmaio sem que pudesse atacar graças a paralisia.

Sem forças pra contra-atacar, Pansage cedeu e desmaiou, ali mesmo, imprensado a parede.

Pensear, no entanto parecia um desafio para Arthur. Ambos cuspiam seus ataques acertando danos absurdos uns nos outros, mas o raio que se desprendeu de Sparkle finalizou aquele combate.

O símio de fogo caiu no exato momento que a policial que eu conheci no pokecentro entrou.

- Já esta tudo resolvido – Falei, recolhendo Amy e Archie.

Andei até o Panpour desmaiado e peguei o quadro que ele estava segurando antes e que durante toda a luta pareceu proteger. Era uma foto deles com um adolescente, provavelmente filho da dona da casa.

Respondi a pergunta da policial, recebi a gratidão por ter ajudado e segui para minha casa há alguns quarteirões dali.


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Capítulo I — Subindo a Montanha. Empty Re: Capítulo I — Subindo a Montanha.

Mensagem por Sailor Ter Jul 30, 2019 11:11 am

Atualização
Aron
Uma batalha interessante, onde seus insetos conseguiram dominar o combate, só não vi tanto trabalho em equipe quanto esperava.


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Capítulo I — Subindo a Montanha. Empty Re: Capítulo I — Subindo a Montanha.

Mensagem por Aron Tinuviel Ter Jul 30, 2019 1:50 pm



Descanso Interrompido






Naquela manhã acordei pronto para a jornada que me levaria até o ginásio de Twin First Village, onde finalmente pretendia obter minha primeira insígnia, o princípio da minha ambição para que todos começassem a respeitar a minha espécie favorita.

Desci as escadas rapidamente, enquanto meu pai avaliava um Spinarak na nossa mesa de café. Sparkle pareceu preocupado e pareceu conversar com o pokemon em seu linguajar de nomes que não fazia o menor sentido para mim, mas que eles pareciam entender completamente bem. Aparentemente a aranha estava com algum problema em suas fieiras e meu pai estava tentando entender qual era a origem. Não me preocupei, sabia que ele resolveria a questão em poucos minutos. Não podia me distrair antes de minha viagem.

Estou indo, pai! — Falei e ele apenas acenou, ainda compenetrado no que estava fazendo.

Não fiquei magoado, no lugar dele faria o mesmo. Estava me dirigindo ao pokecentro, minha última parada antes de deixar Verdant Village.



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Capítulo I — Subindo a Montanha. Empty Re: Capítulo I — Subindo a Montanha.

Mensagem por Sammy Ter Jul 30, 2019 4:09 pm

Atualização
Aron
Uma finalização simples mas interessante, bem a cara de Aron. Todos estão gostando do seu jeito "pesquisador de insetos" de ser, espero que continue apenas melhorando.

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Capítulo I — Subindo a Montanha. Potion 1x Potion, recebida como Despojo
no Fim da Rota.
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