CHAPTER ONE - do not play with me

Stones on the way

Demorou muito para que o jovem treinador chegasse a tal sonhada cidade de Illuce, considerada uma ilha flutuante que continham ensinamentos valiosos que ao longo do tempo Clow os aprenderia. Antes de sair de sua cidade natal, havia sido concedido com uma pedra que aparentemente em outros lugares não dava para carregar em seus braços, mas misteriosamente em Illuce dava, o que fazia o rapaz ficar com uma pulga atrás das orelhas.  — Aqui você não é tão pesada. — seria mais um dos mistérios da cidade? 

O rapaz não conhecia absolutamente nada sobre a pedra, nem do seu significado e nem da sua origem, havia ganhado de um monge na sua cidade natal, antes de morrer incinerado por um Pokémon dragão, dado como um presente? ou a sua responsabilidade de cuidar da pedra havia passado ao garoto sem ao menos conhecer do que se tratava...

Um símbolo assombrava todos os dias os sonhos de Clow, um símbolo que continha nas vestes do monge morto, e Illuce o atraiu por esse mesmo símbolo, que estranhamente era a cidade mais alta que o menino conheceu em anos, o menino não só ganhou esta pedra, e sim como pokébolas e itens de um treinador, mesmo não sabendo o que era ser um treinador.

— Bom, é aqui. — olhou para o lugar de cima a baixo e adentrou...

Objetivos:

- Conhecer mais sobre a cidade;
- Conhecer sobre Spiritomb
- Upar Spiritomb

Do not play with me || Chapter One|| A.C

Cidade ilusória

Clow havia parado de sentir há muito tempo, seus sentimentos não eram mais os mesmo, seu pensamento estava vazio e sua memória era tão ruim que mal se lembrava de quem era, mal sabia que aquela pedra era a responsável pelo vazio que sentia, mas a pedra o seguia em todos os cantos, ela sempre o encontrava, um estava destinado ao outro, uma união para o sempre.

O menino chegava a praça da cidade, e segurando a pedra com as ambas as mãos, notava que algo de especial acontecia, afinal haviam várias pessoas por ali, pareciam que todos queriam conhecer o verdadeiro eu naquele cristal de origem desconhecida. Estranhando o objeto reluzente, o menino se aproximou com passos trêmulos, e ao olhar fixamente para seu reflexo no cristal notou uma sombra bizarra a cima dos seus ombros, o que fez rapidamente virar para trás para certificar que seus olhos não o estavam enganando.

Seus olhos estavam o enganando.

O menino voltava a olhar seu reflexo no cristal e a sombra ainda estava lá, imóvel sem efeito algum sobre o garoto, o menino ergueu a mão e tocou no cristal para que pudesse ver seu verdadeiro eu.

Não queira conhecer o seu verdadeiro eu...

As pupilas de Clow se dilatavam instantaneamente. Paralisado de medo, uma aura escura por fim cobria o corpo do menino, colocando-o num sonho, onde mostraria toda a verdade e suas velhas lembranças.

O vendo sendo mais novo, observava ele encontrando a mesma pedra de antes, no enterro do seu avô, num tumulo perto da saída do cemitério, ele não sabia que aquela pedra causaria um estrago na sua vida, mas de inicio, aquela pedra era seu único amigo, a pedra tinha um rosto que era engraçado pra ele, ela brilhava as vezes, o fazia ficar agitado e feliz, a felicidade era a palavra certa para descrever o inicio dessa amizade.

Essa amizade se transformou em ruínas, mas era uma fase, ia ficar tudo bem.

Com o relato dos seus familiares, onde diziam que a pedra tinha um poder amaldiçoado, pediram para o garoto se livrar daquilo o mais rápido possível, sua família adoecia e ficavam pior a cada dia, misteriosamente, o menino não queria perder sua família então decidiu que iria se livrar da pedra. Com o coração partido, o menino jogou a pedra num lago perto de sua casa e dali, foi embora com sua família para fora daquela cidade.

Quando chegaram na nova cidade, para morar desta vez, numa casa simples, mais afastada do centro, perceberam que o menino não havia se livrado da pedra, ela estava lá, em cima da mesa, brilhava como nunca, trancou todas as saídas da casa e daí surgiu um apagão e tudo se transformou na escuridão...

Eu vivo um sonho? nada é real?

Não era um sonho, e sim um pesadelo, o menino não sabia no que vivia, se era na realidade ou num fruto da sua imaginação, permanecia com seu vazio para não machucar ninguém, a pedra iria mexer consigo até sair de si e enfurecer...


— Não... — dizia o garoto voltando das suas meras lembranças mostradas pelo cristal...


— Não... Não brinque comigo — disse num tom abafado.

"Mime?"

O treinador sentiu algo macio o tocar seu ombro, e quando notou viu a presença de um Pokémon pequeno, ele não dava bola ao Pokémon, a pedra não gostava de outros Pokémon, não fazia questão de perder seu tempo com a criatura, manteria uma distância segura, para ambos, afinal o outro Pokémon poderia se ferir, a qualqu-

A sombra era expulsa do garoto e era rapidamente incorporada ao Pokémon psíquico, deixando Clow livre dos controles da pedra, mas porque? nunca tinha acontecido isso antes, Clow não sabia o que fazer, tremia dos pés aos dedos.

Ele não estava mais brincando usando ele, agora poderia brincar com ele.  

Do not play with me || Chapter One|| A.C

Atualização

Clow

Um bom post para começar a desenvolver o personagem. Gostei da fluidez, conseguiu passar tudo o que pretendia, todo o mistério, a imersão... parabéns. Você é bom com a escrita, gostaria de ver mais disso :)