#02 - Mato e Cascalho

A fuga da noite passada foi bastante eficaz e isso se prova através do fato da caçadora Banshee, mesmo com suas aprimoradas habilidades, não ter dado procedência à perseguição a Azrael, ao menos por enquanto. Isso é um bom sinal, o mercenário poderia descansar um pouco (até de seu ofício), respirar o ar puro das estradas afora dos centros urbanos e dedicar-se a sua figura real, ao próprio Ronald Greyson, afinal, para manter o seu alterego ele precisava estar bem consigo mesmo, primeiramente. Talvez o novo ambiente apresentado pela rota 07 lhe faça aproveitar o tempo e reorganizar as ideias.

A rota 07 nada mais é do que uma estrada ao sul de Cadence interligada a via principal da metrópole, considerada a travessia mais comum para quem quer fazer a ligação Cadende - Lakeside Town. Por aqui há florestas ciliares que compõem majoritariamente o habitat, dentre as diversas espécies de árvores a que mais se destaca entre elas é o Eucalípto, uma planta de grande porte e também responsável por produzir sons característicos quando o vento bate em sua copa; para uns traz um efeito relaxante, sobretudo para quem opta pela caminhada, já para outros, a sinfonia das brisas é motivo de pavor embasado nos tradicionais contos de terror muito populares pela região. É dito que as árvores sussurram através dos ventos tudo aquilo que elas observam diante de ti, alguns ainda acrescentam que se há lufadas muito fortes próximas de você, é sinal de mau agouro; mas nenhuma dessas supera a que mais arrepia as espinhas dos civis: A lenda de que ao transitar pela noite e notar que seu corpo caiu com a ventania, é porque um Shiftry raptou a sua alma; também tem aquela que os anciãos dizem que cada Phantump encontrado pela floresta já foi alguma alma humana perdida. Boatos ou não, é certo que o homunculus não se importa, aliais, deve ser bem mais pavoroso topar com ele bebendo bolsas de sangue - como andou fazendo - do que se borrar com crendices. O fato de não ter ingerido doses regulares do líquido rubro após o uso de suas habilidades em Cadence, fez com que ele entrasse num estado de abstinência na virada da noite, consequentemente passou o caminho inteiro até aqui pausando ocasionalmente sua moto para se concentrar em pagar o vício.

— Merda... — Praguejou ao notar que seus suprimentos, inclusive os reversas, terminaram. Sem pânico, afinal, caso precise de mais sangue ele pode simplesmente sair da estrada de cascalhos na via principal, adentrar a floresta e procurar por mais. — Já posso ouvir os sermões do Liam com isso.

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Orientações:
> Honestamente, não preciso de desafios tão complexos aqui;
> Great Ball é o que me interessa, por ora.

Desafios

Escolha dois dos quatro desafios

A trilha de cascalhos regia a estrada principal dessa rota de modo que quem a seguisse não pudesse se perder, coincidentemente ela não é tão movimentada assim, sobretudo no que diz respeito aos meios de transporte, aparentemente os transeuntes preferem passar longos tempos de caminhada ou se aventuram floresta adentro. Não é o caso de Ronald, não por ora. Seguia em sua moto numa velocidade moderada atentando-se as nuances de verde proporcionada pela mata ciliar e a coloração alva dos cascalhos dispostos no chão de terra batida, ocasionalmente a tração da moto fazia com que uma pequena porção das pedras fossem lançadas para fora da estrada.

Após sua reserva de bolsa de sangue ter se findado, o homunculus decidiu que, por precaução, devia buscar por fontes alternativas para suprir uma possível necessidade caso viesse utilizar suas habilidades por aqui. Um pensamento sensato, afinal para um criminoso como ele se surgir uma oportunidade que lhe promova algum lucro, ele fará. Durante a travessia observou que algumas poucas pessoas aproveitam da tranquilidade do trajeto para praticar atividades físicas que envolvam movimentação dos membros inferiores, como Jogging e assim, o problema é que não costumam fazer isso sozinhas, estão sempre acompanhadas... espertos, mesmo isso não poderia detê-lo. A cogitação de atacar um desses aspirantes ao esporte foi cessada quando num lapso de tempo o homem viu alguma coisa peculiar se destacando entre o esverdeado da floresta, sendo assim, decidiu frear e averiguar o que seria, é claro que para chegar a tal ponto o objeto de atenção não seria qualquer coisa. Não deu outra, saiu da estrada, encostou a moto num canto aparentemente seguro e aprofundou-se na mata de caules grandes e cilíndricos.

Imediatamente sentiu as lufadas de vento farfalharem a copa das árvores lançando as inúmeras folhas ao léu e trazendo consigo o tão popular sussurro, que no inverno tocava em notas frias provocando calafrios. Porém, entre as diversas sensações que a natureza acentuava, uma delas estava em discordância com o conjunto da obra. Ronald farejava um odor já conhecido pelo seu olfato, algo que coincidentemente ele procurava e certamente que seria um golpe de muita sorte se ele encontrasse à disposição assim do nada. Após seguir o rastro, cautelosamente se aproximava da fonte e tratou de observar discretamente, pois ela já parecia ter um dono. No chão, a carcaça aberta de um pokémon e sobre ele o seu possível algoz, uma criatura que por si só já é datada como sinal de má sorte; um Absol. Além dos Cryogonal, Ronald lembra de ter visto no noticiário matérias sobre a descida dos Absol das montanhas para a caçada em ambientes dos arredores, alguns foram vistos perambulando em cidades inclusive. Sorte ou azar, ele não era de acreditar muito nessas coisas, a carcaça não lhe seria proveitosa, mas aquele pokémon bem aprumado sim.

— Preciso ser cuidadoso... — Pensou, levando a mão ao bolso para pegar a Ball de Rotom. Todavia, num mínimo de descuido acabou por provocar um som, chamando a atenção do noturno para si. — Merda! — Ao passo em que Absol corajosamente avançava em direção do invasor, Ronald evocava o fantasma elétrico para seu auxílio comandando um imediato uso do Thunder Wave. Contudo, num único lance de olhar avermelhado a fera compelia seu pequeno adversário num turbilhão de emoções fervorosas por meio de uma ação intimidadora, um Taunt, isso inviabilizou a tática elétrica e permitiu que Absol ganhasse vantagem ali. Desimpedido, ele deu procedência ao ataque pulando sobre o homunculus que colocou o braço a frente numa tentativa de defesa. Com a pressão, ambos foram ao chão, a fera mordia com brutalidade o antebraço dele, o sangue escorria rápido indicando que se continuasse assim algo pior poderia acontecer. Sem mais recursos, restava ao criminoso contar com seu único arsenal ali, o Rotom.

A fantasmagórica criaturinha estava num ambiente ao qual não é acostumada, não há redes elétricas no meio da floresta e todos os artifícios naturais lhe incomodavam muito, mas prestativo como é, não iria desamparar o seu dono! Aproveitou-se do seu estado de fúria para eletrocutar o oponente com Thunder Shock na esperança de que isso o tirasse de cima de Ronald. O homunculus também reagia, dava chutes e socos na medida do possível para que Absol o soltasse; a combinação de investidas deu certo, a fera o largou e focou-se no adversário pokémon, contra ele utilizou um Quick Attack que mostrou-se sem efeito algum.

— Não esperava menos de um selvagem! — Disparou Greyson, levantando-se do chão e segurando firme a região do machucado. — E não é que o desgraçado me fez sangrar? Que conveniente... Rotom, acaba com ele.

Absol não engolia os desaforos, afrontava à altura com um rosnado de arrepiar os pelos, já o fantasma apostava em seu próprio agudo provocando um escândalo com Uproar. Qualquer movimento sonoro para criaturas de sentidos tão aguçados é no mínimo um martírio, isso se refletia na expressão incômoda do Dark-Type que, na tentativa de acompanhar o rápido oponente, abusava do Pursuit tanto para interceptá-lo, quanto para atacar. Nesse meio tempo, Ronald aproveitava para regenerar a ferida através do seu sensorium — obviamente que depois ele teria que pagar o preço, mas não seria um problema. Não importa quantas vezes ele utilize isso, é sempre fantástico ver seu tecido se regenerar conforme uma estranho vapor enegrecido se destaca do local restabelecido. — Certo, de volta a ativa! — E quando voltava sua atenção para a luta, via que Absol e Rotom estavam praticamente no mesmo páreo, ainda que o elétrico abusasse de sua agilidade, de algum modo a fera de pelos brancos conseguia prever. Bom, essa brincadeira de gato e rato tinha que parar ora ou outra, e foi quando o efeito do Taunt passou que Rotom conseguiu por a criatura em estado de paralisia dos membros com um Thunder Wave. Absol caia por terra momentaneamente debatendo-se por conta da estática. Ronald não desperdiçaria uma oportunidade dessas... sabe-se lá quando veria outro exemplar como este, e a julgar pela sua selvageria possivelmente ficaria mais bravo caso recobrasse os movimentos. Assim, sacou sobre ele uma Pokéball e só conseguiu efetuar a captura por esse motivo.

— É Rotom, talvez você tenha que se acostumar com ele... — Pegou a esfera do chão, ela ainda estava morna pela recém apreensão, em seguida fitou a região do antebraço anteriormente mordida — Ele chegou onde nenhum pokémon tinha chegado há muito tempo... Me ferir. Foi na potência daquela mordida que resolvi capturá-lo. É, vamos ver no que vai dar... — Concluiu, recolhendo o Rotom em sua Pokéball.


Aquele episódio na floresta não seria o único por aqui, a rota 7 ainda reservava mais surpresas para a jornada do criminoso. Por enquanto, voltou a andar com sua moto pela trilha de cascalhos, mas não se desfez da ideia de buscar algum sangue até porque mesmo uma regeneração tão curta como a de antes demanda um pagamento proporcional do vício. Mas isso é caso para mais alguns quilômetros rodados por essa longa estrada...

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>Pode sortear o sexo do pokémon, mas a habilidade é Pressure;
>Não esquecer da Rainbow Shard :)

Relacionados:
>PS - Danny Vinewood

A manhã avançava rapidamente com o sol surgindo entre as nuvens escuras e escaldando ocasionalmente a paisagem florestal da rota 7, não obstante, Ronald seguia em sua moto pela estrada rumo a próxima cidade; num dado momento resolveu parar e fazer uma avaliação na máquina, aproveitou para trazer a recém capturada Absol para fora afim de que ela se afeiçoasse melhor a ele. Pode-se dizer que não foi um bom primeiro contato, ela ainda estava injuriada pela perturbação anterior e mantinha-se relutante em ceder ao seu novo dono.

— Que se dane. Mais cedo ou mais tarde vai precisar de mim... — Praguejou. Absol sequer deu ouvidos, continuou farejando em torno da moto até que algo tomasse completamente a sua atenção. Seus olhos se fixaram no horizonte onde uma figura masculina se destacava correndo na direção da dupla. — Fique atenta. — Advertiu Greyson após notá-lo também.

— So-SOCORRO!!! — O cara corria muito rápido e estava claramente desesperado, suas roupas amarrotadas e sujas, no corpo alguns poucos arranhões e um fresco sangue escorrendo no canto da boca. No último suspiro para gritar por socorro, uma robusta criatura rompe a densa floresta e adentra à estrada agarrando-o de supetão. — N-NÃAO!!! SOCORRO!!!

— Um Bewear? — O mercenário ficava meio incrédulo com aquela cena tão repentina, mas ela estava de fato acontecendo: Um homem sendo atacado por um Bewear aparentemente selvagem. O mais estranho, talvez, é que essa espécie não seja originária de Aurille, chegou a pensar que fosse por causa do inverno... mas sendo um urso, o que estaria fazendo acordado? Bom, não precisou pensar muito para que todas as suas dúvidas fossem sanadas assim que um homem apareceu em seguida; tal como o Bewear, ele também era robusto, corpo bem definido, roupa igualmente amarrotada, óculos escuros no rosto e não tinha sinais de luta recente como o outro cara.

— Pensou que fosse escapar, hein?! Haha! — Disse num tom bastante orgulhoso, sem seguida segurou um Kecleon claramente abatido na altura do foragido. — Achou mesmo que essa praga pudesse me deter?! Tch! Você não parecia tão covarde lá no ringue. Certo, vamos nos acertar...
— N-Não! Por favor!!! Piedade!!! — Desesperou-se ainda mais.
No momento em que Bewear ia imprensá-lo a pedido do seu dono, eis que ambos percebem a presença do suposto espectador, o homem que apesar de não estar envolvido na briga, assistia tudo a distância.
— Opa, opa... calma ai! Quem é aquele cara ali? — Indagou o opressor.
— E-eu não sei... eu juro!
— Ah é? Vamos conferir de perto...

Mesmo com eles se aproximando, Ronald continuou sua atividade sem se preocupar, ele não se importava com o que estava acontecendo, mas certamente reagiria caso ousassem mexer com ele. Com a proximidade, Absol começou a rosnar. A vítima temia e sua expressão transitava entre um pedido implícito de socorro ao de misericórdia. Já o algoz, este não esboçava medo algum, era um atrevido e já foi logo intimando o criminoso.

— Ei você! Conhece esse cara?
Imediatamente Greyson olhou-o de baixo para cima e respondeu à altura o marrento:
— Não. — Disse, direto, em seguida recolheu a Absol. Sua resposta enfatizava a falta de interesse no assunto, por outro lado, parecia deixar o outro mais intrigado;
— Moto bacana. Por que você não pega ela e chispa daqui, falou?
A reação veio por meio de um breve suspiro, em seguida largou as ferramentas e levantou-se para ficar cara a cara com o indivíduo. Só assim o encrenqueiro percebeu através da postura dele, sua grandeza.
— É o seguinte... eu não estou nem ai para o conflito entre vocês, e te garanto que ao contrário desse dai, tu não vai querer mexer comigo. Falou?

O clímax de tensão se estabeleceu a partir disso, ambos emanavam energias muito parecidas e o que podia ser um possível início de outra briga, virou motivo para uma surpreendente interação. O marrento foi quem deu a iniciativa após uma longa olhada de avaliação sobre todo o corpo atlético de Greyson. Umedeceu os lábios com a língua, estendeu a mão e lançou para o moreno um olhar sobre a brecha dos óculos escuros revelando as orbes avermelhadas de um homunculus.

— Tá ai, gostei. Sou Danny, Danny Vinewood. — No instante da apresentação, notou-se algumas Insígnias presas ao adereço em sua calça justa.
— Qual é Danny! Ele não tem nada a ver com a dívida que eu tenho no Clube da Lut--
— Calado! — Imediatamente Bewear imprensou o fugitivo fazendo-o cessar a fala, mas plantando uma semente de curiosidade em Ronald. "Clube da Luta", algo parecido já veio ao seus ouvidos, aparentemente mais um espetáculo de lutas clandestinas de humanos e pokémon, algo que o Doomfirst certamente patrocinaria. Assim, o mercenário desfez-se de sua rigidez para conquistar a confiança dele de algum modo e conseguir maiores informações.
— Ronald Greyson, prazer.
— ... É, é um prazer mesmo. — Sorriu o malicioso Vinewood. — Adoraria ficar e bater um papo, mas tenho um serviço inacabado aqui...
Se ele quisesse adquirir alguma vantagem disso, teria que no mínimo se compadecer com a situação antes que o esbelto de óculos escuros finalizasse a possível vítima;
— Espera! Olha, eu sei que não é da minha conta, mas... De que Clube da Luta ele se referia? Em Lakeside? — Aqui ele procurou transmitir segurança no assunto como se já fosse algum envolvido.
— ... Érr... Sim, em Lakeside. Espera ai, cê é um Lutador também? Tipo, apostas... sangue... vale tudo... ???
— É claro! Tô a caminho de Lakeside, mas não sabia que lá tinha um, afinal é uma cidade pequena...
— Qual foi irmão! Lógico que tem, parceiro! Tu tá falando com o campeão invicto de lá! Hahaha
Primeira isca mordida. Restava a segunda;
— Ahh brincou?! É sério? Pô, então vou ter que tirar esse teu título ai, hahaha. — É até estranho vê-lo simular um riso, mas parecia muito próximo do natural. — Vem cá, e que dívida é essa ai mesmo?
— Maluco... Esse brother aqui chegou prometendo altas apostas, disse que tinha insígnias e tudo, mas no final deu o calote na casa e fugiu. Só que ninguém passa do Danny pra trás! Ele até tentou me enganar usando um Kecleon para despistar, só que eu e meu amigo Pudim aqui somos mais espertos e imbatíveis, saca? Pegamos ele com tudo! Agora vai pagar o que deve e com juros... — Concluiu, dando uma apertada sugestiva na região genital.

Felizmente era a deixa que Ronald precisava para que o dissimulado mordesse a segunda isca. Com o objetivo que de algum modo Danny o levasse até ao local secreto do Clube da Luta, o homunculus teve que arriscar-se numa proposta ousada, mas que certamente vislumbraria os olhos cobiçados do algoz. Nesse sentido, aproximou-se ainda mais do homem e buscando manter um contato visual retido, propôs que pagaria a aposta do caloteiro caso Vinewood o colocasse na jogada. Deu bastante ênfase ao tom da voz para provocar a sua tentação, tudo para que Danny não percebesse o quão absurdo era esse impulso. Seria o pagamento de uma dívida de terceiro a troco de nada, basicamente. No entanto...

— Hm, tá... mas o que você ganha com isso? — Ao que tudo indica o homunculus lascivo não era tão tonto assim. — Sequer conhece esse cara. Por que quer pagar uma dívida que não é sua?
— Bom, por dois motivos: Primeiro, para me assegurar de estar dentro da parada sem suspeitas. Eu bem conheço como o procedimento para participar é burocrático... — Pausou e ficou ainda mais perto do corpo quente de Danny. — Segundo, porque eu quero ter o prazer de batalhar com você naquele ringue.
Bastou aquela proximidade para Ronald sentir os ânimos exaltados do outro, o que significa que sua abordagem deu certo.
— Por mim, está ótimo. Se é o que deseja... Só não garanto pegar leve contigo, quero que nossa luta seja bem gostosa, saca? — Retirou os óculos embasados para limpar e prosseguiu — Agora, não venha chorar depois que perder, hm? Lembre-se que vai ter que pagar por ti e por esse imbecil aqui. Aguenta?
— Sem problemas. Não seria a primeira vez. — Embora a resposta não tenha sido propositalmente contextualizada num duplo sentido como as investidas de Danny.

Com o acordo feito e parte do objetivo concluído, Greyson pediu encarecidamente para que o pilantra fosse solto, só que nada seria assim tão fácil. Pudim, o Bewear, cumpriu a ordem à sua maneira: Girou o homem inúmeras vezes com seus braços fortes e lançou-o pelo ar à própria sorte. Querendo ou não, a liberdade cantou. Já os dois homunculus seguiram juntos para Lakeside Town, com Ronald na direção da moto e Danny Vinewood com o corpo rente ao dele na garupa. Com a velocidade da máquina, cascalhos saltavam estrada afora e rapidamente a rota florestal ficava para trás.

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>Solicito despojo e trancamento do tópico.