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III — Retorno

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Mensagem por Eric P. Haylock Sex Jul 12, 2019 2:21 am


Eric P. Haylock
Honey Island
06:10 Manhã

Retornei para Honey Island com o peito estufado de orgulho e um sorriso estampado no rosto. Eu podia muito bem passar o resto do dia andando pela cidade e, por fim, passar a noite no centro Pokémon, mas eu precisava retornar para casa e contar meus feitos para meus avós. Eles pareciam surpresos quando me viram atravessando a cerca de madeira, pareciam esperar que eu estivesse levantando a bandeira branca e retornando para casa, desistindo de minha jornada, mas ficaram extramente felizes quando mostrei a Stability Badge — a insiginia da cidade de Hydrine — para eles, mostrando que eu tinha planos sim de continuar prosseguindo a jornada, mas tinha retornado para casa apenas para contar as novidades e recuperar minhas energias.

Passei a tarde conversando com meus avós, disse as experiências e conquistas que tive — mesmo que poucas — e mostrei a eles como Elesa havia crescido para a sua nova forma, Flaffy e expliquei todos os acontecimentos enquanto eu estava no Giant Aquarium, explicando como ajudei aquela velhinha a vender os seus produtos fazendo um belo espetáculo digno de uma performance amadora. Não hesitei em monstrar o meu novo companheiro, Poncho, para eles. Assim que o Lotad materializou-se na frente de meus avós o seu corpo começou a brilhar e, dessa vez, eu já sabia pelo o que esperar.

O brilho fazia com que eu fosse obrigado a forçar a minha vista para conseguir olhar atentamente o que estava acontecendo: o corpo de Poncho crescia de forma considerável, onde apenas conseguimos observar a sua nova forma quando a luz cessava. A grande vitória-régia transformava-se em uma espécie de chapeú e o seu corpo azulado completamente sumia, dando espaço para uma pele esverdeada que variava em dois tons distintos. O seu bico amarelado ficava mais achatado e sua coloração mudava para um vermelho opaco.

Lombre. — disse meu avô, dizendo o nome da evolução de Poncho antes mesmo que eu pudesse puxar a Pokédex para conhecer um pouco mais sobre ele.

Eu estava feliz. Em menos de uma semana de jornada meus Pokémon ja haviam tido grandes avanços e eu estava crescendo como um treinador. A noite caiu despercebida e quando dei-me conta de que horas eram, acabei deixando que meus queridos avós me convencessem a passar a noite na fazenda e assim partisse de novo de manhã bem cedo para continuar minha jornada.

• • •

Os raios de sol entraram pelas frestas da persiana do meu quarto e, como de costume, eu já estava acostumado a acordar cedo, então não foi um grande problema. Tomei um banho quente, escovei os dentes, verifiquei mais uma vez minhas coisas dentro da minha mala e tomei um café da manhã reforçados com os meus avós. Em seguida, corri até o lado de fora da fazenda e me despedi da Beautifly que eu havia capturado na manhã anterior, dizendo para ela que ela adoraria ficar ali na fazenda com os meus avós, afinal eu sabia que eles cuidariam muito bem dela e ela ainda poderia voar livremente por Honey Island, o seu lugar de origem. Assim, despedi-me dos meus queridos e prossegui minha aventura pela cidade.


Objetivos

  • Busco ficar em Honey Island pelo menos até que os dados me abençoem com um Snorunt, que é o meu objetivo de captura desta vez;
  • Batalhar contra treinadores seria interessante, visto que quero juntar alguns Rainbow Shards para serem utilizados mais futuramente;
  • Espero receber alguns desafios bem desafiadores e interessantes pra que eu possa desenvolver minha criatividade durante minha estadia na cidade.



Eric P. Haylock
Eric P. Haylock
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III — Retorno Empty Re: III — Retorno

Mensagem por Sammy Sex Jul 12, 2019 1:35 pm

Desafios
Escolha dois dos quatro desafios




Um rival?


Use o Vs. Seeker pelo menos uma vez.


Recompensa:
+1 Nível
1x Rainbow Shard

Espécies Nativas


Capture um Pokémon do bioma Tundra.


Recompensa:
+1 Nivel
2x Ice Gem

Receita de Família
★★


O avô de Eric descobriu uma antiga receita do Mel Estático: uma iguaria feita pelo Mel de Combee energizado pelo Thunder Shock das Mareep, caracterizado pelo seu sabor ácido e efeito um tanto paralisante na língua, que poderia ser muito usada em restaurantes. Como esse pode ser um novo sucesso de vendas da fazenda, ele pediu à Eric que recriasse essa receita, usando um ingrediente surpresa. Tenha liberdade para criar, já que todos os itens usados nesse desafio serão narrativos.


Recompensa:
+2 Niveis
2x Honey
1x TM25 — Charge Beam

Recarregando as Baterias
★★


A avó de Eric notou uma mudança no comportamento das Mareep e na qualidade do último tosamento. Experiente na criação desses Pokémon, ela decidiu criar e testar uma nova ração energizante num grupo de Mareep, para ver se o corpo realmente se acostumou. Crie uma porção de ração nova usando a Cheri Berry que está em sua mochila e outros itens narrativos.

Recompensa:
+2 Niveis
2x Electric Gem
2x Rainbow Shard
Sammy
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III — Retorno Empty Re: III — Retorno

Mensagem por Eric P. Haylock Dom Jul 14, 2019 2:33 am


Eric P. Haylock
Honey Island
06:10 Manhã

Desafio — Receita de Família
Quando me pus a andar, tratei de não ir muito longe da fazenda, pois sabia que em algum momento eu iria voltar. Antes mesmo de sair, minha vó pediu para que eu fizesse alguns favores antes de partir da ilha, então iria fazer questão de concluir seus desejos antes que desse um adeus por tempo indefinido, pois sabe lá quando eu iria voltar para Honey Island de novo depois que saísse dali.

O pedido de minha avó era bem simples, enquanto ela revirava alguns moveis antigos e papeladas no sótão da nossa casinha, havia encontrado um papel muito antigo que se tratava de uma receita que passa a milênios de geração em geração em nossa família. Ela me contava toda a história de uma forma bem chateada, já que a receita havia sido passada para meu pai, mas como ele não havia planos de ser um criador ou continuar a cuidar de nossa fazenda, fez pouco caso. Eu lembro muito bem — enquanto eu era ainda um moleque — de minha avó fazendo uma bacia cheia daquele delicioso mel estático.

A receita era bem simples, mas merecia cuidados extremamente especiais e cuidadosos para que atingisse a perfeição. O primeiro passo era ter Combees bem alimentadas com uma ração especial, que chamávamos de dieta a base de frutas rosas e verdes, que no geral – respectivamente - possuíam sabor adocicado e ácido, trazendo um delicioso sabor equilibrado para o mel, quando produzido. Em seguida, era necessário que as Mareep tivessem com suas lãs o mais carregadas possíveis para que o mel fosse eletrizado, trazendo uma deliciosa sensação paralisante, que deixava a sua língua adormecida. Lembro que meu avô acordava bem cedinho para cuidar das Mareep, penteando suas lãs e dando uma deliciosa refeição. Era maravilhoso e minha avó tentava fazer essa deliciosa todo final de semana como sobremesa, quando a família estava toda reunida.

Saudades.

O pedido que ela havia me feito era nostálgico, sim. Contudo, ela não estava me pedindo para somente lembrar coisas boas, pois ela queria patentear essa receita e espalhar pelo o mundo. Minha vó era uma pessoa visionaria e havia nascido para trabalhar com grandes negócios. Mesmo sendo uma fazenda pequena, a nossa lã produzida pelas Mareep vendiam por toda Honey Island e, em tempos mais frios, eram exportadas para fora da ilha em direção ao resto de toda a região. O mel que vendíamos era o mais doce e sempre faturávamos nas feiras da cidade. Enquanto meu avô era um pouco mais jovem, ele tratava de cuidar horas e horas da nossa plantação de legumes e frutas, mas hoje em dia ele não possui toda essa disposição, então o dinheiro que conseguíamos apenas vendendo as toneladas de lã que produzíamos por ano era o suficiente para colocarmos a comida na mesa.  
E pelo visto, era dinheiro suficiente para meus avós planejarem uma jornada para mim.

Ela havia pedido para que eu buscasse uma forma criativa e inovadora para que nossa receita brilhasse ainda mais e, por isso, optei por seguir pelas densas florestas de folhas douradas que cercavam a fazenda. Poncho estava ao meu lado, pois sabia que podia contar com um Pokémon do tipo grama para achar ingredientes naturais bons os suficientes para que pudéssemos adicionar em nossa nova versão da receita.  

Enquanto em uma mão eu carregava minha mala de couro marrom de sempre, na qual guardava minhas roupas, Pokébolas e outras coisas importantes pro dia-a-dia, na outra eu estava segurando uma bolsa ecológica que havia sido preparada pra mim, possuindo diversos potinhos de plástico, onde continham o mel estático que minha querida vó havia preparado para que eu pudesse fazer os testes enquanto caminhava pelos arredores de Honey Island.

Tudo que eu encontrava no caminho pedia para Poncho me avisar para caso se tratasse de algo venenoso, pois assim que ele me sinalizava que era algo seguro, eu enfiava goela abaixo. Experimentei todos os tipos de frutas que encontrei no caminho, cogumelos, até mesmo folhas e flores — um pouco bizarro? Talvez — que pudessem ter um gosto agradável e adaptável, aplicando logo em seguida tais itens — sozinhos ou os combinando uns com os outros — nos potes-testes que haviam sido disponibilizados, mas nada parecia combinar com o famoso mel estático. Durante o trajeto, até me deparei com um simpático Snover que estava cruzando o nosso caminho e acabei ousando em pedir um de seus frutos gélidos para ver se combinavam com a receita. O pequenino não recusou, dando um de seus frutos com muito bom grado.

Poncho, caso encontre algo que possa ser interessante, não deixe de me avisar. — meu companheiro assentia balançando a cabeça, em confirmação. Com isso, voltamos a caminhar pacientemente por meio da mata.  

Estava quase desistindo quando eu mesmo havia lembrado de uma fruta que havia encontrado durante nossa primeira passagem pela cidade, tratando-se de uma Cheri Berry. O fruto era conhecido pelas suas propriedades curativas de paralisia e parecia até uma ironia utiliza-lo no mel, mas eu havia tido uma ideia brilhante que poderia servir como receita, então tratei de correr de volta para casa com Poncho ao meu lado.  

Acho que tive uma ideia, vo. Vou precisar usar seus ingredientes.
Meu neto? Não precisa pedir, a casa também é sua ou você já esqueceu? — disse ela em tom de brincadeira, não pude conter e deixar de esboçar um sorriso no rosto. De fato, eu não estava nem mais de dois dias em uma jornada e mal havia lembrado que eu ainda morava ali.

Corri pra cozinha, ouvindo os passos lentos e pesados de minha v ó logo ató logo atrás. Ela observava o que eu planejava fazer com olhos curiosos, apoiada no arco de madeira na entrada da cozinha. Poncho estava ao lado dela, parecendo bastante curioso também.  

Apanhei algumas frutas Cheri dispostas no cesto de frutas de vovó, cortando-as com delicadeza em cima duma tabua de madeira. Coloquei as frutas cortadas em uma frigideira e, em seguida, coloquei um pouco de açúcar e água, além de uma pitada bem considerável de sal para que pudesse balancear o gosto doce da fruta com o do mel. Com auxílio de uma espátula, mexi bastante até que todo a água reduzisse, fazendo uma deliciosa geleia de Cheri Berry.  

Apanhei então um potinho vazio, colocando a geleia de Cheri Berry no fundo e colocando o mel estático por cima, criando uma sobremesa visualmente bonita. Dei uma colherada no conteúdo, sentindo minha lingua ser paralisada, fazendo com que minha espinha arrepiasse com aquela sensação prazerosa. Entretanto, em sequência, as propriedades curativas da fruta junto ao seu gosto adocicado de forma sutil, fazia com que a língua voltasse ao estado normal e que os deliciosos sabores se misturassem.  

Você precisa experimentar! — disse, pegando mais duas colheres, dando uma para minha avó e o outro para Poncho. Ambos não hesitavam em experimentar e, por suas faces, haviam gostado tanto quanto eu.
Eric, isso ficou perfeito! Meu neto, você realmente herdou o dom de sua mãe para cozinha! Eu lembro que seu pai era um desastre, mas a sua mãe adorava aprender as minhas receitas. — ela dizia, enquanto aproveitava para deliciar-se com mais uma colherada. — Irei começar a fazer hoje, muito obrigada por sua ajuda! Ficaremos conhecidos como os vendedores do mel estático e definitivamente o seu nome vai estar estampado na marca do pote! Obrigada por ter tirado o tempo de sua jornada para me ajudar nisso.
Que nada vó, você sabe que eu sempre vou estar aqui para ajudar vocês o quanto eu puder. Você precisa de mais algo?
Não, não. Se quiser partir, fique à vontade.  

E com isso, despedi-me de minha vó com um beijo na testa. Meu avô estava sentado em sua poltrona, lendo o jornal da manhã, então me despedi mais uma vez do meu bom velho. Poncho me acompanhava segurando o pote de mel estático, sujando-se por completo enquanto deliciava-se com a sobremesa adocicada.

Nosso objetivo?

Ficar mais um tempinho em Honey Island antes de dizer um definitivo adeus!
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Mensagem por Orion Dom Jul 14, 2019 1:08 pm

Atualização
Eric
Essa postagem, pra mim, foi uma das melhores que você já escreveu até hoje. Te dei os artifícios e o roteiro para seguir e você não só me entregou o esperado, mas você também me surpreendeu com a sua criatividade. Ficou muito bom, parabéns!

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Mensagem por Eric P. Haylock Seg Jul 15, 2019 12:11 am


Eric P. Haylock
Honey Island
7:10 Manhã

Desafio — Espécies Nativas
Sorteio dos Dados

Optei por seguir viagem ainda com Poncho me acompanhando. O pequenino havia terminado de comer todo o mel estático preparado a alguns minutos atrás e parecia querer mais, mas infelizmente não dava para voltar para a fazenda pela quarta vez seguida desde que sai em jornada ou nunca iria me mover. Meu objetivo era andar por toda Aurille, visitando todos os lugares que não tive oportunidade e capturar o máximo de Pokémon possíveis e ainda correr atrás de todas as insígnias da região para poder participar da liga Pokémon.
Seguimos caminhando por dentro da mata, as lindas arvores de Honey Island frequentemente me atraiam por sua beleza única, que mesmo durante o outono, permaneciam belas e com quase todos os seus ramos lotados de folhas. O clima naquela parte da ilha tornava-se um pouco mais frio, por estar localizado um pouco mais a oeste, ficando mais próximo das regiões mais frias do continente. Abri minha mala, pegando um casaco bem grosso feito com as lãs das Mareep da fazenda, agasalhando-me adequadamente pra encarar a fina neve que caia sobre meus cabelos.

Poncho, se avistar algo interessante, não hesite em me chamar! — disse, acariciando a sua cabeça. Eu não sabia se ele podia sentir alguma coisa usando aquele chapéu parecido com uma vitória-régia.
Bree! — dizia, assentindo com a cabeça e me respondendo um sorriso em seu rosto. Suas expressões eram engraçadas, parecia que ele sempre estava exausto, sendo que na realidade estava bastante animado com nossa caminhada.

Poncho surpreendeu-me quando estendeu a sua mão para que eu pudesse caminhar segurando a sua mão. Ele era muito fofo! Não pude negar, então conseguimos viagens de mãos dadas. Ele observava tudo com seus olhos curiosos, atento a qualquer movimentação suspeita ou interessante que pudesse nos fazer desviar brevemente de nossa jornada, talvez um treinador ou algum Pokémon selvagem para que pudéssemos capturar.
Não demorou muito tempo para que Poncho largasse minha mão e puxasse levemente a minha camiseta, chamando a minha atenção. Ele apontava para uma pequena criatura de formato de cone muito curiosa, na qual que parecia usar uma espécie de casaco amarelo, que brincava de congelar alguns rochedos e, em seguida, utilizava a sua cabeça para quebra-los em mil pedaços. Ele parecia estar apenas se divertindo.
Poncho corria em direção do Pokémon, acenando para ele e então puxava assunto naquele dialeto que apenas os Pokémon entediam. Observei eles socializando e parecia que o pequenino havia convidado Poncho para brincar. A criaturinha congelava as pedras e, em seguida, Poncho partia para cima com o seu jato de bolhas pressurizadas, que estouravam as pedras em mil pedaços. Eles riam.
Abri minha mala, pegando a Pokédex de dentro e em seguida, coloquei a mala em cima do terreno cheio de neve para que pudesse sentar. Com o aparelho avermelhado em mãos, apontei-o para a criatura com o objetivo de recolher algumas informações, pois era um Pokémon que eu nunca havia visto antes. Será que era uma espécie nova pelos arredores de Honey Island?  


III — Retorno Snorunt
III — Retorno 1028539287
Snorunt, o Pokémon Capuz de Neve. Snorunt preferem viver em regiões com neve densa. Durante estações mais quentes, como o verão e a primavera, costuma buscar refúgio em cavernas, vivendo dentre as estalactites e estalagmites.

Snorunt. Com certeza era um serzinho muito fofo e talvez ter um Pokémon do tipo gelo em meu time era interessante. A cidade de Drache não ficava muito longe e, dentro do que chamavam de ninho dos dragões, encontrava-se o ginásio do tipo. Eu não tinha certeza se era uma boa ideia enfrentar Clair no momento, mas Snorunt seria de grande ajuda caso eu decidisse fazer uma visita.
Eles se divertiam de forma adorável, então decidi não atrapalhar e causar um combate necessário. Talvez com uma boa conversa eu poderia convencer aquele pequenino a nos acompanhar, certo? Nem tudo precisava ser feito na base da força bruta.  

Passos apressados.

Poncho e Snorunt aparentemente também ouviram um barulho extremamente alto se aproximando por meio da mata, afinal haviam parado de se divertir e olhavam atentamente para dentro das arvores.

Calor.

Meus olhos mal conseguiram acompanhar o que havia acontecido. Um vulto preto se lançava para fora das arvores. O gelo ao redor derretia em sua presença e algumas folhas secas entravam em combustão apenas por causa do calor que seu corpo emanava. Poncho executava um salto perfeito, parando ao meu lado e me fazendo levantar de forma súbita para que eu não ficasse invulnerável na presença daquele ser desconhecido. Já Snorunt, não havia tido muita sorte.

Quando eu percebi, já era tarde demais.

Suas presas queimavam e Snorunt estava preso dentre elas. Os olhos daquele Pokémon estavam totalmente vazios, sem nenhuma outra expressão além de fúria e descontrole. Eu não conseguia me mover. A energia que aquele ser emanava era avassalador e eu nem sabia o que eu poderia fazer para sair daquela situação.

Merda.

A criatura era enorme, media quase uns dois metros mesmo estando em quatro patas. O seu chifre crescia de forma anormal e suas garras rasgavam a grama esverdeada do terreno e ele não parava de grunhir enquanto babava muito. Sua própria baba era fervente, evaporando por completo antes mesmo que pudesse chegar ao solo. O seu corpo emanava um calor insuportável que derretia a neve ao redor em um piscar de olhos. Eu devia fazer algo. O medo tomava conta do meu corpo, pois sabia que qualquer movimento que fizesse ele iria para cima. O que fazer? DROGA! Eu não podia ter medo ou aquele pequenino iria sofrer com as consequências. Poncho estava parado, mas eu conseguia sentir a aura que ele emanava em seu corpo: estava com raiva, estava com ódio, mas estava se segurando para não partir para cima de forma precipitada, então aguardava pelos meus comandos.

O que DIABOS é essa coisa?

Respirei fundo. Pense Eric, pense.  
vs. Pokémon ???

Poncho, não vamos deixar barato! Vamos salvar o Snorunt agora mesmo! — no momento que gritei a enorme criatura dava um grande salto, liberando uma forte rajada flamejante a mata em nosso ao redor, nos deixando presos naquele pequeno espaço.

Não tínhamos mais escapatória.

Avance com o Fake Out e aproveite para tentar tirar o Snorunt da boca dele e, em seguida, tome distância usando o seu Bubble!

Poncho movia-se agilmente sobre a grama molhada, resultado da neve derretida. O Pokemon graminio ousava em pular mais uma vez, aproximando-se do Pokemon canino e dando um belo tapa em sua cara. O ataque parecia não ter resultado muito efeito, não deixando que Poncho tivesse a oportunidade de arrancar Snorunt de suas presas. A criatura respondia com uma nova rajada flamejante, lançando Poncho para bem longe e fazendo com que suas costas colidissem com uma arvore em chamas.

Merda... Poncho, vamos com cuidado! Elesa, conto contigo também! — não poderia contar que Poncho conseguisse dar conta daquele combate sozinho. Apressei-me para jogar a esfera bicolor de Elesa e taca-la para o alto, liberando minha companheira que parecia perdida em toda situação. — Elesa, precisamos de sua ajuda nesse combate! Precisamos salvar o pequeno Snorunt, então prossiga com o seu Thunder Wave para reduzir a movimentação dele! Poncho, tente um Bubble!

A canino rugia o mais alto que conseguia, fazendo que até mesmo eu ficasse amedrontado com a sua presença avassaladora. Poncho se recuperava dos danos causados anteriormente, parecendo um pouco tonto e com as costas machucadas graças ao impacto. O canino não deixava ao menos os meus Pokémon se situarem no combate, partindo para mais uma rajada flamejante disparada direto de sua boca. Snorunt era o que estava mais se prejudicando em todo o combate, já que não podia se defender e estava desmaiado na boca da criatura, recebendo todos aqueles movimentos de fogo diretamente. Se eu não fizesse algo com urgência, ele poderia acabar morrendo!  

Inferno!

Elesa energizava seus tufos de lã o máximo que conseguia, liberando diversas ondas elétricas que entravam em contato com a pele escura da criatura, mas pareciam causar efeito algum. Novamente ele rugia, fazendo com que Elesa ficasse assustada e que se sentisse totalmente impotente. Poncho liberava algumas bolhas de sua boca avermelhada que entravam em contato com a pele da criatura, que graças ao calor fazia com que o dano do movimento fosse reduzido.
Até meus Pokémon estavam com medo. Eu podia ver em seus olhos que nem eles sabiam o que estava acontecendo. Aquele Pokémon não era normal, algo estava de errado com ele, mas eu havia acabado de começar minha jornada e não podia dizer o que era! Eu ainda era um amador, merda! Por que essa coisa devia surgir logo diante de mim?  

Hyper Beam.

Uma voz feminina muito calma falava por trás de mim e meus fios loiros balançavam com a intensidade do feixe de energia que passava em meu lado. Eu tomava um susto com a súbita aparição de alguém ali, mas estava aliviado. Alguém havia aparecido para me ajudar.
O feixe esbranquiçado chegava de encontro contra o Pokémon negro, fazendo com que ele fosse empurrado com tamanha voracidade. A mulher de cabelos pretos e pele morena ordenava o seu Pokémon avermelhado apenas com o olhar, piscando para sinalizar que era hora de parar de atacar. Quando notei, a criatura negra já estava desmaiada no chão.  

Dorothea

Respeito sua coragem, garoto. Vai precisar de muito mais treino e outros Pokémon se quiser derrotar esses Pokémon aí. — ela dizia enquanto retornava o seu Pokémon para a sua devida Pokébola. — Você esteve estar morrendo de curiosidade.
O-obrigado por me salvar... — não sei se estava mais amedrontado por causa da criatura que havia sido desmaiada em um piscar de olhos ou a força da mulher. — O que são essas coisas?
Estão chamando-os de Alfas Artificiais... Eu particularmente os chamo de Pokémon Gama. Acredito que deva saber dos alfas. Esse dai era um Houndoom, esse Pokémon não é natural da ilha, então isso tudo é muito suspeito.

De fato, eu sabia, mas nunca havia visto um de perto. Os alfas eram um fenômeno totalmente exclusivo da região de Aurille, algo nunca visto antes. Eram Pokémon diferentes do normal, com aparência que os distinguia do resto da espécie, além de serem extremamente mais fortes e não possuíam controle em seus atos. O governo de Aurille não permitia que treinadores capturassem estes, mas era permitido confronta-los no objetivo de diminuir e enfraquecer a sua população.  

Ainda não se sabe o que eles estão fazendo aqui ou o que criou eles... Estou investigando e devo dizer que você deu uma sorte tremenda eu ter acabado de chegar na cidade. Me chamo Dorothea e você, como se chama? — ela dizia. Pelo primeiro momento pude notar as suas feições belas.

A mulher devia ter por volta dos um metro e oitenta de altura, mesmo utilizando salto alto. Os seus cabelos lisos e negros eram amarrados em um rabo de cavalo muito elegante, ao mesmo tempo que caiam sobre os seus ombros largos. Sua roupa era um tanto quanto antiga, mas combinava muito bem com o seu estilo.  

Me chamo Eric, prazer. Estou em jornada em menos de três dias e já tenho que enfrentar esse tipo de coisa... Não sei se consigo. — disse, observando atentamente a criatura que ainda estava desmaiada. Snorunt estava ofegante ao seu lado e não pude notar que Poncho e Elesa estavam cuidando da criaturinha. — O que você vai fazer com ele?
Preciso levar ele para o quartel, estão fazendo testes em todos os Pokémon que estamos conseguindo capturar. Vejo que aquele pequenino Snorunt acabou se prejudicando nessa confusão toda... Espero que cuide bem dele. — ela dizia, caminhando até a criatura enorme e meus Pokémon. Ela pegava Snorunt no colo, dando-o em minhas mãos. — Leve ele o mais rápido possível a um centro Pokémon. Tomarei conta de tudo agora em diante, tome cuidado!

Assenti com a cabeça, a respiração de Snorunt estava muito ofegante e eu sabia que se ele continuasse assim, não iria resistir. Apanhei três Pokébolas, retornando Elesa e Poncho para seus devidos compartimentos e, em seguida, utilizei a terceira — que estava vazia — para capturar Snorunt. Encostei o dispositivo contra a corpórea amarelada do pequenino e a esfera nem precisou balançar para que a captura fosse efetuada, ele estava tão cansado que não teria como negar ser capturado.
Dorothea acabou ficando pra trás, eu não podia perder tempo. A última coisa que vi foi ela aplicando um sedativo na criatura e depois usando um aparelho para prendê-lo em correntes de alta voltagem. Eu precisava passar no centro Pokémon uma última vez antes de sair da cidade, dessa vez, definitivamente.

Obs.: Executei uma batalha contra um Pokémon Gama do evento Prelúdios da Tormenta e fiz uma captura amigável de um Snorunt macho.
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III — Retorno Empty Re: III — Retorno

Mensagem por Orion Seg Jul 15, 2019 12:55 am

Atualização
Eric
Deveras interessante essa sua postagem. Você encontrou esse Gama, um Pokémon não natural da ilha e reconheceu que não teria como vencê-lo, colocando a NPC para derrotá-lo. Como ela é forte e passou um ar de mentora, seria interessante metê-la na história no futuro. A sua introdução ao evento foi esplêndida.

PRÊMIO
+1 Nível [Base];
+2 Níveis [Comum].

+3 Pontos no Evento.
+500 PokéCoin
+1 Rainbow Shard
+1 TM02 - Light Screen
Item - TM

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Despojo - Health Wing

III — Retorno 271
Lombre subiu ao nível 19.

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Flaaffy subiu ao nível 20.
Flaaffy aprendeu o Take Down.

III — Retorno 361
Snorunt capturado no nível 18.
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