Ficha — Alma Frostbelle Phantom

Alma Frostbelle Phantom

Com estatura um pouco acima da média, Alma mede seus 1,73 metros de altura. Sem muita gordura, o corpo curvilíneo e os seios levemente voluptuosos traz uma beleza simples para a garota. A pele tão alva quanto a neve e os lábios vermelhos com o próprio sabor do Inferno, olhos verdes que nem sempre refletem a calmaria; cabelos loiros que vão até o ombro e levemente cacheados nas pontas. Alma comumente veste-se com roupas simples que a deixem confortável ou suas típicas roupas furtivas.

Ela fez o quebrado parecer maravilhoso e o forte, invencível; andava com o mundo nos ombros e, dele, fazia um par de asas. Doce quanto um caramelo e amarga como o próprio limão, combinando estas características de um jeito admirável e incrível. Acredita no amor verdadeiro e no destino, na vida após a morte e no sacrifício por aqueles que amamos. É a síntese do bom e do mau, o equilíbrio do universo dentro de uma cabeça pequena demais para as ideias e ações desejadas. Atípica e indiferente, é algo que o mundo nunca viu antes. Acredita no amor verdadeiro mas não acredita no amor para ela, acredita que as estrelas e os planetas se alinham quando você encontra a pessoa certa, e acredita que tudo acontece por uma razão. Independente e forte, não se deixa levar por nada, e mantém os pés no chão.

Eu nasci e fui criada na região de Sinnoh, desde pequena eu me interessei pelas mais diversas formas de arte e beleza, como a moda e, principalmente, as perfomances Pokémon. Vivi no "berço de ouro" e por isso sempre tive as coisas que desejei e nunca tive de enfrentar barreiras que me impedisse de alcançar meus objetivos, pelo menos não financeiramente.

Ainda quando pequena, eu comecei a assistir os grandes torneios e festivais que ocorriam no vasto Mundo Pokémon e não demorou muito para que eu visse as apresentações de uma coordenadora chamada Jessebella, ela buscava deixar seu nome entre os grandes coordenadores do mundo todo utilizando de movimentos da categoria Clever. Apesar de não ter muita fama nem sucesso, as suas apresentações me atraíram e me tornei fã de Jessebella.

Após alguns anos, eu me cansei da vida fútil em que eu vivia, eu comecei a ter um desejo descontrolado para desbravar o mundo como uma grande Performer Pokémon. Porém, minha família nunca me apoiou pois achavam certo me privar dos supostos males presente em uma jornada.

Em uma viagem que fiz para a região de Alola, conheci uma velha senhora que me dissera o seguinte: "No futuro, minha jovem, terás o que deseja: a fama. No entanto, dependendo das suas escolhas, não será uma fama como virtuosa.". Naquele momento, um frio na espinha me consumiu e eu não entendi muito bem o que ela quis dizer, afinal eu era nova de mais para entender.

Alguns anos mais tarde — ainda com as palavras da sábia matutando em minha cabeça — eu viajei com a minha família para a região de Unova, disseram-me que havia negócios para tratar na cidade de Driftveil e eu decidi acompanhá-los para sair do tédio da minha casa em Sinnoh.

Já havia feito alguns dias que estávamos por lá e no dia seguinte eu partiria de volta para Sinnoh, mas eu resolvi dar uma saída. Aproveitei que meus pais estavam em um jantar de negócios e fugi de casa sem rumo.

Após alguns longos minutos rodando pela cidade, eu parei na ponte de Driftveil e fiquei observando o mar enquanto sentia seu suave aroma de água salgada entrando pelas as minhas narinas. No entanto, uma névoa densa e esbranquiçada cobria todo o local dificultando a travessia não só de barcos mas também de pessoas que passavam pela ponte.

Pude ver, no centro da névoa, um espírito de corpo rosado, flutuava a uns dois metros do mar. A feição em seu rosto alterou-se e ela começou a vir em minha direção desesperadamente. Sem saber como reagir, pensei que ela estivesse vindo me atacar e me levantei e fui me afastando aos poucos, no entanto, logo vi do que ela estava fugindo de alguma criatura que estava no fundo do mar. Ela emergiu e tentou abocanhar a frágil Pokémon cor-de-rosa mas por pouco conseguiu escapar, no entanto, a mesma perdeu seu equilíbrio e caiu em cima de mim.

Estava desnorteada e fraca, mal conseguia mexer um membro sequer do seu corpo, peguei-a em meus braços com certa dificuldade e corri para o Centro Pokémon de Driftveil para que pudesse tratar dela.

Adentrei desesperada ao recinto, em poucos segundos a enfermeira local me atendeu e levou a Pokémon cor-de-rosa numa maca até a enfermaria. Sentei-me e fiquei no aguardo de respostas. Vários minutos depois, Joy voltou junto da Pokémon que estava flutuando alegremente.

Perguntou-me se era minha Pokémon e respondi que não, disse-me que se tratava de uma Frillish, Pokémon típica da região do tipo aquático e fantasmagórico. Agradeci a Joy pelos tratamentos e logo me despedi da mesma.

Fui andando em direção ao hotel em que eu estava hospedada mas ao olhar para trás pude ver Frillish me seguindo. Não sabia ao certo o que ela queria comigo mas vinha atrás de mim com seu tímido sorriso.

Já no meu quarto, a Pokémon ficou brincando com diversos objetos espalhados pelo cômodo, mas ao ouvir que meus pais estavam chegando rapidamente se escondeu de baixo da cama. Estávamos indo embora, pediram para que eu fizesse minhas malas pois no amanhecer partíriamos de volta para Sinnoh.

O sorriso no rosto da Pokémon sumiu ao saber da notícia, saiu de seu esconderijo e fitou-me enquanto fazia minhas malas. Com seus úmidos membros, a Pokémon agarrou-se em meu braço e choramingava pedindo algo. Finalmente a ideia me subiu a cabeça, ela queria vir comigo; puxei uma Pokébola que havia ganho de presente de um treinador que vira no hotel, toquei a esfera na cabeça de Frillish que não hesitou em ser capturada e sorria alegremente para mim.

No ano seguinte, alguns meses desde a captura de Frillish, ouvi a conversa dos meus pais e descobri enfim o que eram seus negócios: ambos faziam parte de uma facção criminosa e teriam que me colocar nos esquemas para que eu pudesse manter o nome da família. De imediato, isso me assustou e a frase da velha sábia ecoou em minha cabeça deixando tudo esclarecido, a fama não virtuosa que eu poderia ter seria como uma grande criminosa temida e procurada por todos os policiais do mundo.

No entanto, os dois me fizeram uma proposta irrecusável: eles me deixariam partir em minha jornada como Performer, desde que eu fosse para a recém-descoberta região de Aurille, porém, lá eu teria que agir em nome da família, cuidar dos negócios como criminosa e ajudar no que fosse necessário. A proposta parecia tentadora e Frillish não enxergava mal naquilo e sonhava em participar de perfomances assim como eu.

Passei dias pensando na proposta, recordei-me de todos os meus sonhos e por fim resolvi aceitar a proposta para que eu pudesse, enfim, ter a minha jornada como Performer Pokémon e seguir os caminhos de Jessebella. Juntamente de Frillish, minha fiel companheira, parti para desbravar a desconhecida Aurille.